Queremos falar!

As reclamações quanto aos serviços das operadoras de telefonia celular em Rondonópolis estão entre as mais representativas na atualidade. Em 2013, o setor de serviços essenciais, que envolve também empresas de telefonia, foi o mais reclamado pela população rondonopolitana.
A qualidade dos serviços das operadoras de telefonia celular se tornou uma das maiores dores de cabeça da população. Um dos problemas é que o crescimento da demanda foi tanto que as empresas do segmento não conseguiram fazer os investimentos necessários na mesma proporção. As deficiências são evidentes!
Nesse sentido, a Assembleia Legislativa fez um trabalho interessante, com a CPI da Telefonia Móvel. Percorrendo os municípios pólos do Estado, foi constatado que o maior número de críticas foi referente à falta de sinal e cobranças indevidas. Em março deste ano, o Procon também fez um ato contra as operadoras de telefonia celular em Rondonópolis.
A situação realmente é complicada, pois a insatisfação é uma realidade diária entre 99,99% dos consumidores desse setor. Alguma coisa precisa ser feita de forma mais contundente pelo Governo Federal, para cobrar ações das operadoras que venham melhorar os serviços prestados aos consumidores da cidade. No âmbito local, a maior parte das reclamações reside contra a operadora Vivo, que é a maior em número de clientes.
É por tudo isso que o alerta dado esta semana pelo vereador Beto do Amendoim, na sessão da Câmara Municipal, é válido. Ele criou uma campanha local contra os problemas nos sinais apresentados pela Vivo em Rondonópolis. Mas é preciso ir além, com ações coercitivas por parte dos órgãos competentes, para que as empresas do setor melhorem seus serviços na cidade, com a ampliação do número de antenas de transmissão. Caso contrário, os resultados tendem a não ser efetivos!
O Governo Federal precisa não apenas ampliar o acesso à telefonia celular, mas exigir a oferta de serviços de qualidade das operadoras que atuam no setor. Um bom exemplo é o praticado contra as operadoras de planos de saúde, cuja Agência Nacional de Saúde (ANS) vem suspendendo comercializações de empresas que não cumprem com suas obrigações. Mudanças mais rígidas também são necessárias contra as operadoras de telefonia celular…