Uma pesquisa, que está sendo veiculada na edição de hoje do A TRIBUNA [página A*3], revela que os estudantes brasileiros estão nas últimas colocações em raciocínio lógico. Entre 44 países, o Brasil ficou na 38ª posição. Isso evidencia os gargalos enfrentados pela educação brasileira, que apesar do crescimento e desenvolvimento do País, continua com problemas de infraestrutura, falta de professores, profissionais desvalorizados, desatualizados, e alunos com baixo aprendizado.
No Brasil, a pesquisa revela que menos de 2% dos estudantes avaliados atingiram a performance máxima na solução dos problemas. E que as meninas foram melhores que os meninos.
Nos testes, os estudantes executaram tarefas em um aparelho MP3, tiveram que usar o controle remoto de um aparelho de ar-condicionado para controlar condições de temperatura e umidade e simular a compra de um bilhete de trem em um teclado sensível ao toque.
Esse fato deixa claro que a Educação no Brasil ainda carece de uma estrutura física melhor nas escolas, de professores mais valorizados e mais investimento para cada aluno. O país não dá conta de formar nem mesmo sua própria mão de obra especializada. Em Mato Grosso isso é claro: um estado que ainda necessita de mão de obra de fora para atender as necessidades da recente industrialização.
O problema é de gestão, pois se tem o dinheiro para fazê-lo, mas não o faz. O dinheiro se perde em função da má gestão, da corrupção e da falta de planejamento na área de Educação. E, o problema está em todas as regiões do país.
E, enquanto a gestão da educação continuar inadequada, são pesquisas como estas que vamos continuar vendo por ai. A estabilidade econômica, de fato, conseguiu levar um maior número de crianças para a escola, mas a qualidade do ensino continua sendo precária.
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