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, 14 maio 2024
 
 

População exige mais ação

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Depois da administração desastrosa do ex-prefeito Zé Carlos do Pátio, vimos com muita esperança a chegada ao poder municipal de Percival Muniz, que teve uma vitória consagradora no último pleito eleitoral. Com um discurso de administração inovadora, mais descentralizada e com mais agilidade, o atual prefeito ainda não conseguiu destravar gargalos que eram tidos como prioritários.
Nesse cenário, temos o exemplo das câmeras de vigilância pública, as quais não voltaram a funcionar, o problema da falta de vagas de estacionamento, que ainda não há qualquer perspectiva da zona azul, a recuperação da pavimentação asfáltica das principais ruas, que ficou apenas num trecho da Fernando Correa da Costa e, principalmente, a situação da paralisação das obras da travessia urbana da BR-364, que estão paradas e envoltas em muito mistério.
Desde o começo do ano, Percival e sua equipe vêm se debruçando em cima dos dados acerca da travessia urbana, mas ainda não decidiu se toca a obra ou se a devolve para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A realidade não deve ser nada simples devido tanta dúvida por parte do prefeito. A verdade é que, infelizmente, ainda falta mais transparência nessa obra.
O alerta dado em reportagem do Jornal A TRIBUNA na edição de ontem, por tudo isso, é muito pertinente. A iniciativa do prefeito em realizar uma audiência pública para decidir a respeito da continuidade das obras é, no mínimo, sem muito proveito. A sociedade realmente deve participar da decisão sobre o futuro dessa obra, mas os caminhos deveriam ser diferentes…
O correto, antes de fazer uma audiência pública como essa, seria realizar reuniões com representantes da sociedade civil, para passar todas as informações sobre a situação. O Município também deveria prestar os devidos esclarecimentos dos problemas nas obras da travessia através da mídia. Todo esse trâmite faria com que a sociedade chegasse a uma audiência pública devidamente preparada para decidir sobre um assunto tão importante.
Ademais, muitos segmentos da municipalidade tentam criar uma opinião de que a devolução das obras para o DNIT seria a solução de todos os problemas, quando, na verdade, pode estar gerando complicações em termos de prestação de contas e realização de novos empréstimos, em caso de constatação de irregularidades. Além disso, a sociedade corre o risco de ficar sem a conclusão dessa obra. Isso precisa ser esclarecido pela Prefeitura!
Para piorar, a sociedade local está bastante desacreditada nas audiências públicas, pois raramente vê resultados com elas. Não podemos esquecer que a participação de representantes do Dnit é crucial, pois pode debater informações repassadas pelo Município e sugerir caminhos a serem seguidos. Em se tratando de uma obra tão complexa, o principal é que haja o acompanhamento e fiscalização de todos.

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