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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

A sensação de insegurança

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A violência em nossa cidade tem aumentado a sensação de insegurança dos moradores, que estão cada vez mais preocupados em blindar suas residências para manter os assaltantes à distância. Não são os números que assustam mais e sim a fúria de alguns criminosos, vários deles menores de idade, que não pensam antes de puxar o gatilho de uma arma e matar quem estiver em sua frente.
No último sábado, pai e filho foram baleados por dois elementos, assaltantes, o pai (o comerciante Rusiovando Firminio Gomes), pessoa honrada e querida em Rondonópolis, não resistiu e morreu. Histórias como estas estão cada dia mais comum, mas quando ocorrem deixam a sua marca a aumentam o medo da sociedade, que se vê como vítima de criminosos que usam a violência sem necessidade. São violentos porque, simplesmente, querem ser.
O problema é que segurança pública é uma questão ampla e que não envolve somente o aumento de efetivo de policiais, viaturas e maior rigor nas leis. Ela está inserida em todo um contexto socioeducacional que não pode ser deixado de lado. E cada vez mais a sociedade está exposta aos criminosos, enquanto a Polícia continua impotente e o governo não corresponde às suas necessidades para oferecer mais segurança à população.
Para que seja feita segurança pública deve-se pensar que as famílias precisam fazer a sua parte, atuando como formadoras dos valores éticos e morais de seus filhos. Que as crianças estejam na escola e recebam educação de qualidade e que tenham opções para ter um futuro melhor.
Projetos sociais que retirem jovens que passam parte de seu tempo nas ruas também têm um papel importante na formação dos cidadãos. Práticas esportivas, cultura e lazer precisam se aliar à educação e estar presentes na vida tanto de crianças com de adolescentes.
Além disso, as crianças e os adolescentes precisam ter limites impostos pelos pais. Quem em Rondonópolis nunca reparou nas inúmeras crianças que permanecem nas ruas até tarde da noite!. Ficam de um lado para outro, expostas à droga, ao álcool e aos criminosos, que atuam aliciando jovens para o tráfico de drogas, para realização de assaltos e roubos, muitos com mortes.
Já é hora de começarmos a pensar na segurança pública em toda a sua complexidade e buscar caminhos que fortaleçam os laços da família, a educação de qualidade, o esporte, a cultura e o lazer, tudo isto somado aos limites que precisam ser impostos pelo governo, que tem que proteger o cidadão de bem.

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