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Rondonópolis
 
 

Agora depende dos deputados

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Os prefeitos da região Sudeste do Estado se mobilizaram e querem revogar o decreto que deu poder ao Estado para reduzir os repasses na área de saúde, por meio da Lei 9970, de 28 de dezembro de 2012. Resta saber agora se os deputados que representam a região irão abraçar a causa dos prefeitos e trabalhar para revogar o decreto na Assembleia Legislativa.
Enquanto isso devemos aguardar os novos capítulos desse impasse que colocou em cheque a saúde nos municípios da região, principalmente em Rondonópolis, que teve cortes na média e alta complexidade, que atende a população não só da cidade, mas de outros municípios. A população tem a preocupação quanto a manutenção dos atendimentos.
Até o momento, a secretária Municipal de Saúde, Marildes Ferreira, garantiu que os atendimentos, tanto da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis como do Hospital Paulo de Tarso, da nefrologia e da urgência e emergência, serão mantidos sem nenhuma alteração para a população de Rondonópolis.
No entanto, ela alertou os demais municípios da região que Rondonópolis está mantendo os atendimentos para seus munícipes sem alterações, com recursos próprios, mas que não terá condições de manter os serviços para a população das demais cidades, caso a situação não seja resolvida. Resumindo: alguém será atingido e ponto.
Enquanto por aqui se faz malabarismos orçamentários para manter os atendimentos na área de saúde, lá pelo Palácio Paiaguás ainda não se lembraram, nem mesmo, de pagar a Santa Casa, que atende mulheres com gravidez de risco de toda a região. Até agora, fizeram o repasse do mês de março, mas, não se entende o porquê ‘esqueceram’ de pagar janeiro e fevereiro. Para que os médicos não ficassem sem salários, o dinheiro teve que sair dos cofres do Município, como uma espécie de ‘empréstimo’, adiantamento.
De todo esse impasse em torno da saúde pública, o que se espera é que a solução chegue antes dos inúmeros problemas que podem gerar para a população, que já padece em filas, aguarda vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e viaja até Cuiabá para tratamentos como o de câncer.

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