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Armas no trânsito brasileiro

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A população brasileira vem se “acostumando” com o crescente número de acidentes de trânsito, especialmente envolvendo motocicletas. Se antes o aumento desses acidentes causava espanto, agora vem sendo banalizado por ocorrer com tanta frequência e ser algo corriqueiro.
No entanto, as consequências dessas tragédias no trânsito não param de preocupar a todos. Os impactos dos acidentes automobilísticos têm refletido em prejuízos para toda a sociedade, como perdas para empresas, famílias e para a Previdência.
Nessa realidade, o Jornal A TRIBUNA publicou ontem uma informação dando conta que em 2012 foram pagas 507.915 indenizações à vítimas de acidente de trânsito em todo o País, representando aumento de 39% em relação a 2011. Trata-se de um grande prejuízo para a Nação.
Os números se tornam mais alarmantes considerando que, em 69% das indenizações pagas, as vítimas sofreram invalidez permanente. Um total de 60.752 indenizações foi pago por casos de mortes. Para piorar a situação, cerca de 41% das vítimas com direito a indenizações está em idade produtiva, com idades entre 18 e 34 anos.
Diante do quadro, o governo brasileiro precisa reagir com políticas de prevenção e redução dos números de acidentes de trânsito, principalmente com motociclistas. Os números do seguro obrigatório apontam, nesse contexto, que quase 70% das indenizações foram pagas advindas de acidentes com motos.
Uma das medidas seria investir fortemente na melhora do transporte coletivo, uma vez que o caos nesse sistema e o avanço social no País têm incentivado as pessoas a comprarem motos. Com transporte público eficiente, tendo conforto, cumprimento de horário e frota suficiente, certamente que os brasileiros não vão se sentir tentados em usar motocicletas. Sobrelevar o custo do seguro obrigatório para motos não é a solução.
Outra premissa a ser observada é que os motoristas precisam estar atentos e conscientes para os riscos e perigos das motociclistas, veículos de alto risco, mas que, infelizmente, as pessoas têm feito uso sem o mínimo de preparo. Na verdade, as pessoas não podem brincar com algo tão perigoso como as motos, que atuam como espécies de armas. Diante da ausência do Estado, a consciência deve começar por cada cidadão, por cada família, com ações prudentes no trânsito…

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