Quando teremos nosso viaduto concluso e a duplicação até Cuiabá?

Não é preciso falar o quanto de tempo nós, rondonopolitanos, sonhamos em ter o viaduto de acesso da Br-364 à Avenida Presidente Médici concluso, gerando uma bela imagem em quem chega ou passa pelo nosso perímetro urbano. Da mesma forma, o quanto nós, mato-grossenses, desejamos trafegar pela BR-364, entre Rondonópolis e Cuiabá, toda duplicada, com pistas largas, trânsito organizado e, principalmente, com segurança.
No caso do viaduto local, desde a década de 1990, apenas uma alça foi entregue ao uso da população. Desde então, a sociedade vem lutando para que as três novas alças sejam concluídas. O pior é que, iniciadas as obras das novas alças, ainda há a pendência em relação a dois lotes para serem desapropriados. Lamentavelmente, o Governo do Estado vem mostrando resistência em efetuar o depósito de pouco mais de R$ 150 mil, determinado pela Justiça Federal, para autorizar a desapropriação dos dois lotes. Uma quantia tão pequena para o Estado que, de forma alguma, devia ser barreira para a conclusão da obra.
Em relação à duplicação da BR-364, entre Rondonópolis e Cuiabá, a sociedade estava ansiosa em receber a notícia do lançamento da licitação dessas obras, que já contam com recursos assegurados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Foram anos e anos de luta para chegar até a elaboração do edital de licitação dessa obra. Infelizmente, quando está a um passo do começo das obras, a população recebeu outro banho de água fria. O parecer de uma procuradora do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é favorável ao lançamento da licitação somente após a conclusão de todas as desapropriações necessárias ao longo do trecho entre Rondonópolis e a capital  – o que pode demorar anos e anos.
Os impedimentos para essas obras requerem uma nova mobilização da nossa classe política, visando equacioná-los. A sociedade, por mais que tenha ficado decepcionada com os empecilhos, também deve continuar o que lhe cabe: protestar e cobrar providências!Independente de não sabermos quando essas duas obras ficarão prontas, não devemos desistir e temos de continuar com a esperança de um dia vê-las tornar realidade. Afinal, a vitória foi adiada, mas a guerra não está perdida…