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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Diante da indefinição

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O processo de eleição indireta, que ocorrerá no dia 13 de junho, para a escolha do novo prefeito de Rondonópolis é algo que deve ser acompanhado de perto por toda a sociedade, até mesmo pelo ineditismo da situação, pois a cidade de Rondonópolis, que tem uma história política muito agitada, por sinal, jamais havia passado por um momento como esse.
Vale destacar que devido ao processo ser indireto, com o direito de escolha só pelos vereadores, a sociedade tem o direito constitucional de cobrar do seu vereador as propostas do candidato em que ele vai votar. Apesar de esse mandato ser rápido, de apenas 6 meses, o que está em jogo é o comprometimento para o futuro da cidade e uma escolha errada, mesmo por período curto de gestão, pode representar um prejuízo incalculável para o município.
Desta forma, os 12 vereadores terão o poder de representar os mais de 136 mil eleitores de Rondonópolis, portanto cada voto terá um peso gigantesco e, talvez, este voto seja o mais importante da carreira política de muitos parlamentares que hoje estão na Câmara de Rondonópolis.
Porém é preciso ainda considerar que dentro deste quadro, mesmo com a eleição de um prefeito pelo processo indireto, há ainda a possibilidade do prefeito cassado Zé Carlos do Pátio voltar ao poder, até mesmo pelo fato de que ainda há recursos a serem apreciados pela Justiça Eleitoral.
Uma volta de Pátio ao poder, após a eleição indireta, poderia inicialmente criar na cidade um clima de instabilidade, pois diante dessas idas e vindas ao Poder, a sociedade viveria momentos de apreensão, até mesmo pelo fato de que essa troca de prefeitos, em prazos curtos de tempo, como a que estamos tendo agora, não é bom para ninguém.
O prejudicado principal com tudo isso é sem dúvida o cidadão comum que paga os seus impostos e fica sem ter de quem cobrar as melhorias e investimentos na cidade, pois da mesma forma em que Pátio pode voltar ao poder, corre o risco de reassumir e também ser obrigado a deixar o cargo novamente, pois com toda a certeza o Ministério Público Eleitoral vai cumprir o papel constitucional dele e ir até às últimas conseqüências para manter a tese de crime eleitoral de Pátio. Portanto, estamos correndo o risco de acompanhar uma briga que pode demorar alguns meses para terminar.

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