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, 15 maio 2024
 
 

Um filtro ainda menor

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A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que veta as candidaturas de políticos que tiveram a prestação de contas irregulares na campanha de 2010 e de que vai estudar, caso a caso, as prestações consideradas irregulares de anos anteriores, é mais um filtro que está sendo colocado na política brasileira, depois da declaração da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa.
Com essa decisão pelo menos 22 mil políticos estarão impedidos de disputar as eleições de outubro em todo o território nacional.
A partir dessas eleições de 2012, o nível dos candidatos que estarão aptos a disputar vai atingir um nível altíssimo em razão das exigências que são mais rigorosas para este ano, e de quebra essas decisões vão ajudar a dar espaço para novas lideranças começarem a alçar voos maiores na política.
Pois, o eleitor terá também a certeza de que estará escolhendo entre candidatos com o passado limpo, em razão dos chamados “ficha suja” não estarem aptos a disputar. Essas últimas decisões com certeza são um avanço para o processo político local e nacional.
A questão da prestação de contas é algo realmente muito sério, mas que em muitos momentos estava sendo levada por políticos como algo menor, até mesmo pelo simples fato de que antes dessa decisão do TSE ter contas irregulares não significaria que o político estaria impedido de disputar os pleitos eleitorais subsequentes, pois não havia uma previsão deste tipo na Lei.
A Justiça Eleitoral entendia que mesmo irregulares, o fato do político apresentar as contas já bastava para garantir o direito do mesmo disputar uma eleição. Desta forma, muitos políticos entregavam a prestação de contas e ficavam tranquilos para o pleito, mesmo sabendo que as contas estariam com problemas, ou seja, havia sim uma sensação de impunidade com relação ao futuro político de candidatos com prestação de contas irregulares.
Com certeza, a partir de agora o zelo e o cuidado com a prestação de contas será muito maior do que era antes, pois os candidatos estão cientes de que o fato de não poder disputar uma eleição é uma punição que não pode ser ignorada de forma alguma, ou seja, a sensação de impunidade, pelo menos neste caso, é algo que ficou no passado.

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