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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

O cidadão não pode pagar duas vezes

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Muito interessante o processo de moralização pelo qual o Brasil vem iniciando na área eleitoral. Está aí o exemplo da “Lei da Ficha Limpa”, que será válida a partir das eleições deste ano de 2012, impedindo que candidatos condenados por órgão colegiado de Justiça, por representação profissional ou que teve contas rejeitadas, disputem novos cargos públicos eletivos. Outra medida interessante, conforme já noticiado pelo Jornal A TRIBUNA, é que a União já começou a efetivar a cobrança por realização de novos pleitos a prefeitos cassados.
A corrupção que assola o Brasil sempre trouxe prejuízos inestimáveis à sociedade, que deixa de receber benfeitorias importantes em saúde, educação, segurança e outras áreas. Se por um lado famílias morrem na fila de unidades de saúde sem atendimento, por outro lado vemos casos recorrentes na imprensa de políticos e servidores com indícios de enriquecimento ilícito ou desvio de verbas públicas. Nesse sentido, o novo posicionamento existente no Brasil é uma tentativa de mudar a cultura de maltrato da coisa pública tão impregnada.
O problema é que, nos casos de prefeitos cassados, os cidadãos tinham de pagar a conta duas vezes, diante da necessidade de realização de novos pleitos eleitorais. Essa nova postura será importante para mostrar que os atos ilícitos são passíveis de responsabilização e de cobrança, forçando as práticas corretas. Acreditamos e esperamos que em médio e longo prazo o processo de moralização política no Brasil se consolide e traga gestões e pleitos futuros mais transparentes, mais eficientes e mais honestos, com melhores resultados à população.
A fiscalização dos nossos órgãos de controle será essencial nesse processo, principalmente a rigidez da nossa Justiça para evitar brechas diante da nova lei e os famosos casos que acabam “em pizza”. O padrão ético dos nossos prestadores de serviços públicos é um grande anseio nacional e, realmente, deve começar pela análise do passado dos mesmos. Acima de tudo o povo é quem deve exigir serviços de melhor qualidade, com a devida aplicação dos recursos públicos, rejeitando os maus representantes. Realmente tudo isso é um bom começo…

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