O Jornal A TRIBUNA tem mostrado, ao longo dos últimos dias, a situação do sistema de monitoramento por câmeras de segurança em Rondonópolis. O questionamento não é contra a instalação das câmeras como alternativa de segurança. Pelo contrário, o sistema de videomonitoramento hoje tem sido uma necessidade e uma realidade com ótimos resultados em países desenvolvidos e nas grandes cidades brasileiras. Não há como fugir dessa tendência.
Felizmente, o município de Rondonópolis, através de uma ação do Gabinete de Gestão Integrada em Segurança Pública (GGI Municipal), também conta com o sistema de viodeomonitoramento público. O que estamos questionando agora é a eficácia, ou melhor, a ineficiência do sistema implantado em Rondonópolis. Essa situação tem feito com que os crimes continuem ocorrendo nas regiões onde foram implantadas as câmeras e o pior: os crimes continuam sem solução ou prisão dos bandidos.
O consenso é que o sistema de videomonitoramento em Rondonópolis precisa corrigir falhas e deficiências. Algumas câmeras estão fora do ar ou queimada; o servidor do sistema precisa ser mais potente; problemas de falta de iluminação e “pontos cegos” por causa de árvores precisam ser corrigidos… Mas, principalmente, pelo que tem sido exposto, é necessário ter mais monitores na central de captação das imagens, sobretudo que sejam profissionais capacitados.
Espera-se que haja imagens de melhor qualidade e, com o devido monitoramento humano, que o sistema possa realmente agir preventivamente, ajudando a evitar crimes e a prender bandidos logo após as práticas delituosas. O resultado fim do sistema – de gerar mais segurança e diminuir a criminalidade – deve ser perseguido através da realização das correções e melhorias necessárias. O poder público, nossos representantes, deve cobrar que o videomonitoramento funcione a contento, lembrando que foram investidos cerca de R$ 1 milhão nessa implantação.
Após um ano, o sistema de videomonitoramento público precisa mostrar a que veio em Rondonópolis. É o que esperamos.
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