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Sistema subaproveitado

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O Observatório de Segurança Pública (Big Brother), ou sistema de vídeo monitoramento da segurança pública de Rondonópolis, exibiu esta semana mais um capítulo da controvertida novela de sua concepção e parto. Anunciado com estardalhaço em junho de 2008 e só inaugurado em meados de 2010, o projeto pioneiro no Estado faz parte do programa de melhoramento da qualidade da segurança pública nacional, implementado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública – Senasp, e integra o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
Com 98% dos recursos da ordem de R$ 1 milhão, repassados ao Governo do Estado pelo Governo Federal, e apenas 2% de contrapartida do município, o Observatório de Segurança Pública ainda não disse a que veio e nem deu as devidas respostas que a população tanto anseia.
Não se pretende aqui discutir a utilidade e eficiência do sistema, quando bem aproveitado em sua plenitude. Mas lembrar que um sistema de tão alto custo e propalado como sendo de última geração, esteja sujeito à tantas oscilações e instabilidade, como vem se apresentando esse nosso.
O Jornal A TRIBUNA publicou uma matéria na terça-feira (8), onde revelou que no momento em que mais se precisou, o sistema simplesmente não estava no ar (caso da tentativa de assalto em que três pessoas saíram feridas, no centro da cidade).
O assunto provocou reações imediatas no legislativo municipal, com alguns vereadores se manifestando sobre a referida matéria, caso do vereador João Gomes, que até exibiu um exemplar do jornal e questionou os resultados apresentados até agora.
O vereador Milton Mutum chegou a fazer uma denúncia sobre uma suposta discrepância existente nas notas de compra dos equipamentos, e a presidência da casa prometeu averiguar o caso. O fato é que, desde que foi inaugurado, o sistema ainda não possibilitou o “feed back” que a população esperava. Talvez, por conta do subaproveitamento do sistema, que apesar de moderno carece de material humano para manuseá-lo durante as 24 horas do dia.
O sistema é realmente automático e registra todas as imagens captadas pelas referidas câmeras, mas sem um operador 24 horas, ali monitorando os equipamentos para interagir e explorar a sua real potencialidade, a sua atividade fim acaba comprometida. Até porque, sem o operador o sistema sozinho não poderá orientar as guarnições que estão nas ruas, quanto a uma provável rota de fuga de um meliante, ou identificação de uma situação suspeita.
É imprescindível a presença e o acompanhamento 24 horas do sistema, para que o mecanismo seja plenamente aproveitado e auxilie efetivamente no controle da segurança pública, que por estas bandas anda deixando muito a desejar.

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