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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Perto do inaceitável

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Uma prova nacional, como foi o caso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), não pode em nenhum aspecto deixar sombra de dúvidas, em razão da já sabida e decantada importância desta avaliação.
O Enem é hoje uma prova fundamental para decidir o futuro profissional de uma geração de brasileiros, pois virou a principal alternativa para a entrada no ensino superior, entre as outras que tem.
O que ocorreu na prova realizada no último final de semana, onde pelo menos 21 mil estudantes receberam um dos cadernos (o amarelo) da prova com erro de montagem, pois não contava com todas as 90 questões da prova, é de fato inaceitável, pois de um jeito ou de outro gera prejuízo para quem faz. Apesar do Ministério da Educação garantir que a maioria dos candidatos conseguiu trocar o material e fez a avaliação sem dificuldades, o fato da prova passar a ser questionada na Justiça já é um grande prejuízo para todos, pois ainda há muita ansiedade para pelo menos os três milhões de pessoas que fizeram a prova.
Vale dizer que na sexta-feira, 12, o presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, derrubou uma liminar que suspendia o Enem.
O desembargador em seu despacho lembrou que a suspensão de uma prova envolvendo mais de três milhões de estudantes traria transtornos aos organizadores e aos candidatos de todo o Brasil, como de fato trouxe. A suspensão da liminar, por um lado diminui a ansiedade de quem fez a prova, pois com isso os gabaritos foram divulgados e os estudantes vão ao menos saber se foram bem ou mal no exame. Por outro lado ainda tramita na Justiça um pedido de anulação da prova, baseado justamente neste erro do caderno amarelo.
O grande problema do Enem está na simples questão de que anular a prova pode atrasar a entrada de estudantes na universidade, pois não se sabe se há estrutura para se realizar um novo exame em tempo hábil para que estes estudantes garantam a matrícula em uma universidade. A questão é básica, uma prova como o Enem não se pode aceitar erros de confecção, pois está mais do que claro que o prejuízo não é de só uma pessoa e sim de um universo de três mil brasileiros. O que esperamos é que ao menos o Enem deste ano sirva de lição e que jamais ocorram erros como foi nesta edição.

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