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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Faca de dois gumes

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A eleição de Dilma Rousseff (PT) no último domingo, será talvez, a oportunidade única do Congresso Nacional implementar todas as reformas que estão sendo esperadas há décadas pelo povo brasileiro.
Está claro que o país ainda precisa de uma reforma política e principalmente tributária, a cobrança de impostos, o retorno dos mesmos para os municípios e estados ainda precisa de muitos ajustes.
Na questão política está claro que apesar do processo eleitoral do Brasil funcionar bem, ainda é necessário fazer alguns ajustes e talvez essa seja a hora.
A presidente eleita terá ampla maioria na Câmara Federal e no Senado Federal, para se ter uma ideia dos 513 deputados federais brasileiros pelo menos 311 estão com o projeto de Dilma, isso sem contar os parlamentares do Partido Progressista, que aderiu à candidatura de Dilma no segundo turno.
Dessa forma, com a ampla maioria basta a presidente trabalhar nas reformas, ficará mais fácil e elas fatalmente serão aprovadas. Por outro lado, para garantir a aprovação destas reformas ela terá ainda um aliado fortíssimo no Congresso, trata-se do seu vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB).
O vice de Dilma é o atual presidente do Câmara Federal, conhece a fundo todos os detalhes de funcionamento da casa, sabe os caminhos para aprovação de projetos, é talvez um dos principais articuladores das forças dentro do Congresso. Temer será a tão necessária bandeira da governabilidade que o executivo almeja.
Com todo esse poder de fogo, o Legislativo não será problema para Dilma governar e aprovar as reformas. Por outro lado, há sim um risco sério pela frente, pois governar praticamente sem oposição no Legislativo, a chance do executivo errar, em muitos casos, é muito grande. Ainda mais em se tratando das reformas que vão ficar ao gosto do executivo e não do Legislativo.
Pois, como é sabido, dificilmente os deputados de situação vão denunciar publicamente problemas dentro do governo ou desacordo com projetos do Executivo.
Outro problema é que governando sem oposição, até mesmo a análise mais profunda das ações do governo fica prejudicada. Pois o olhar crítico, como já foi dito aqui, fica míope em razão da situação em muitas vezes não ver o problema com o mesmo olhar dos opositores.

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