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Rondonópolis
 
 

Será que teremos quer pagar esse mico?

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Está correta a decisão do departamento jurídico da prefeitura de Rondonópolis em responsabilizar judicialmente as empresas responsáveis pela construção da cobertura do estádio Engenheiro Luthero Lopes, que desabou recentemente após uma ventania, e pela instalação de uma caixa d’água na creche/escola “Jéssica Adriana Lima Ferreira”, do Jardim Atlântico, que desabou em plena sala da sala, no dia 13 deste mês.
Por isso entendemos que o caminho a ser tomado pela administração municipal deve ser realmente esse, afinal, estas obras foram feitas com recursos públicos, é dinheiro do povo. Além do mais, há que ser levado em conta também, o perigo que representa para a população projetos de engenharia mal elaborados, mal planejados e mal executados. No caso da creche, como já escrito neste periódico, foi a mão de Deus que evitou uma grande tragédia. As 28 crianças que são atendidas na sala, por uma providência divina, naquele momento estavam no refeitório. Mas e se estivessem na sala? No estádio a mesma coisa! E se o teto da praça esportiva tivesse caído num dia de jogo, ou que é pior, num clássico Uni-Grão? Com certeza teríamos registrado uma tragédia sem precedentes na história de Rondonópolis. Então, mais uma vez, a mão de Deus interferiu e não permitiu que sofrêssemos esse revés.
Todavia, não basta apenas responsabilizar os eventuais responsáveis por estas citadas obras. É preciso urgência na apresentação de um projeto para recuperação destes locais. O estádio Luthero Lopes, por exemplo, com a demolição do estádio Verdão em Cuiabá, para construção da nova arena esportiva pantanal que será utilizada na Copa de 2014, passa a ser o maior estádio de futebol de Mato Grosso. Então até lá, de um jeito ou de outro, o nosso Luthero será o “Maracanã” dos mato-grossenses. Por isso, a sua recuperação se faz urgente e necessária. Sem contar que já no começo de 2011, o União Esporte Clube vai participar da Copa do Brasil e deverá receber uma grande equipe do futebol brasileiro. E a pergunta que se faz nesse momento é: Se até lá não tivermos uma solução de recomposição da cobertura do estádio Luthero Lopes, como iremos receber esses visitantes ilustres? Será que vamos ter que pagar esse mico de mostrar para todo o país uma praça esportiva em ruínas, justamente na cidade de maior expressão econômica do Estado? Não merecemos isso!

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