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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Um bom começo

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A aprovação pelo Congresso do projeto “Ficha Limpa”, nesta quarta-feira (19/05), traz novas perspectivas à política brasileira. Com a aprovação do projeto, fica barrada a candidatura de políticos condenados pela Justiça. A proposta deve começar a valer já nas eleições de outubro deste ano, caso haja a sanção presidencial.
O projeto de lei se configura, dessa forma, como um grande avanço no processo político do Brasil. Isso porque o nosso país vive a triste a realidade da corrupção e da inércia no meio político, que tanto emperra a realização de obras, conquista de mais melhorias em áreas essenciais e deixa revoltada e descrente a população.
Recentemente, uma estimativa da Federação das Indústrias de São Paulo revelou que a corrupção custa ao Brasil entre R$ 41,5 e R$ 69,1 bilhões por ano. É um dinheiro significativo se estivesse sendo usado em áreas como saúde e educação. Já conforme a organização não-governamental “Transparência Internacional” diz que o Brasil ficou na 75ª colocação em um ranking da corrupção entre 180 países, em 2009.
É nessa realidade que o projeto “Ficha Limpa” vem exercer sua função, dependendo agora da sanção do presidente Lula. Esperamos que a lei fazendo uma filtragem dos maus cidadãos da sociedade possa refletir positivamente na composição dos políticos que governam nossas cidades, estados e País. Que realmente o Brasil possa deixar de ser conhecido como o País da impunidade. Que tenhamos espaços públicos com governantes mais idôneos e sem passado criminal.
Será um projeto que terá reflexos a médio prazo, com a renovação dos nossos representantes políticos. Agora, a esperança é para que, mesmo os representantes políticos sem condenação, se esmerem e se empenhem em fazer uma gestão decente, com preocupação em atender a sociedade e cumprir as promessas. Nesse rumo, dependemos ainda de instituições mais fortes no sentido de promover a devida fiscalização e cobrança dos políticos.
Sem dúvida, é um bom começo para a ética e seriedade na política. Trata-se de um momento histórico. O mais importante é que a ideia nasceu da própria população que, agora, deve continuar vigilante e cobrando dos seus representantes.

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