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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Cadê o verde?

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a existência de, no mínimo, 12 m² de área verde por habitante em cada município. Em Rondonópolis, no entanto, essa realidade de valorização do verde está bem distante. Basta trafegar pela área central e pelas principais vias e bairros da cidade para constatar isso. A problemática da carência de árvores e áreas verdes na cidade foi explorada em reportagem do Jornal A TRIBUNA de domingo (17/01).
O problema de não-valorização das árvores no município se intensificou ao longo da última década com a preocupação de modernização das fachadas e conservação de calçadas. Muitas árvores frondosas foram derrubadas e, em contrapartida, não foram repostas na maioria dos casos. Quando há a reposição, haverá a necessidade de esperar anos e anos para que as mudas cresçam e proporcionem sombra novamente.
É preciso dizer que o próprio poder público deu o mau exemplo à população em um passado recente. A administração do prefeito Percival Muniz, por exemplo, promoveu a revitalização da Avenida Lions, mas, para isso, derrubou as antigas árvores que promoviam sombra no canteiro central. A população se revoltou, mas não adiantou. O mesmo prefeito revitalizou a Avenida Bandeirantes e, ao invés de árvores de sombra, foram plantadas palmeiras imperiais, que geram mais o valor estético do que o conforto térmico.
Temos a mostra de muitas cidades que privilegiaram o verde e hoje colhem os frutos da qualidade de vida, como Maringá (PR), Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO). E o pior é que Rondonópolis, por seu clima quente e insolado, deveria ter se preocupado com essa maior e melhor arborização faz muito tempo. Apesar de tarde, ainda dá para fazer a nossa parte e reverter esse quadro para que as futuras gerações possam desfrutar de uma Rondonópolis muito mais verde.
Nesse propósito, a Prefeitura e as entidades/organizações da sociedade civil devem se preocupar, a partir de agora, em estabelecer estudos e medidas para ampliar a arborização e o espaço verde da cidade. As entidades/organizações já promovem o plantio de árvores às margens de córregos e rios, mas há necessidade de ampliar essa iniciativa para os bairros e região central. As sugestões para mudar esse quadro cinzento são inúmeras. Uma delas pode ser o desconto no IPTU aos proprietários que plantarem duas ou mais mudas em frente de casa ou do estabelecimento comercial.
Não podemos ser reconhecidos tão precocemente como a “cidade do concreto” ou “selva de pedra”.

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  1. Interessante o alerta da matéria, quero porém, observar que as metrópoles desenvolvem ou estão adaptando o sistema de fiação elétrica e telefônica no modo subterrânio. Quem mais exige podas de árvores nas cidades? Deixem os fios por baixo e as árvores por cima, melhora inclusive, a estética.

  2. Dias atrás escutei uma dona de casa contando: “Mandei tirar todas as árvores do quintal e cimentar tudo, dá menos trabalho”…
    Fica fácil imaginar o calor numa residência, a quantidade de energia consumida para refrigerar/reduzir o calor!
    E as águas das chuvas? A falta de consciência ambiental é muito grande! Assim, acredito que haja necessidade de Lei Municipal obrigando o plantio de árvores!

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