A notícia de que o vereador Reginaldo de Souza Santos (PPS), pretende fazer uma indicação ou um projeto de lei, obrigando o serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis – Sanear, a comunicar as eventuais faltas d’água ou remanejamento de rede, com pelo menos 48 horas de antecedência, é uma iniciativa louvável do edil, mas soaria desnecessária, se houvesse mais atenção e respeito com o consumidor/usuário dos serviços da autarquia.
Sim, porque é o consumidor quem paga as contas e possibilita a existência da autarquia, que deve primar pelo bom atendimento e mais respeito com o seu cliente maior.
É preciso ainda que o Sanear haja com mais transparência e mais consideração com os usuários do sistema, comunicando com antecipação os eventuais problemas identificados nas redes de distribuição. O consumidor não pode ser pego de surpresa e ser penalizado com a falta d’água, a cada remanejamento de rede ou problema na distribuição. Para isso, a autarquia recebe todos os meses as contas dos consumidores, que muitas vezes pagam sem ao menos receber o produto adquirido. E via de regra, isso vem acontecendo na maioria dos bairros periféricos da cidade.
A autarquia precisa se organizar melhor e encontrar mecanismos de controle mais eficazes para evitar esses dissabores aos consumidores.
É bem que pode se servir dos meios de comunicação local para divulgar com antecedência, esses eventuais contratempos. Assim, a dona de casa, o consumidor em geral, poderá se organizar melhor e adotar as medidas que amenizem os transtornos que a interrupção no fornecimento de água, com certeza, irá lhes causar.
Por isso, infelizmente, o que se percebe é que os problemas de gestão ainda são os entraves mais significativos na administração pública, que ainda não tem a eficiência e agilidade da iniciativa privada, mas que recebe regiamente para a realização da prestação desses serviços.
O ideal seria que não fossem necessários leis, nem ordenamentos jurídicos, para fazer com que o poder público cumpra com as suas obrigações para com o cidadão. Isso deveria ser inerente à função e aos objetivos das instituições públicas: fazer um atendimento de qualidade ao cidadão.
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