Estudante de 11 anos não resiste e morre

Morreu na tarde de sexta-feira (11),  a estudante Rahyne Rodrigues Dias, de 11 anos de idade, uma das vítimas do atropelamento acontecido no começo da noite do dia 5 de dezembro, na MT-130, quando um veículo desgovernado saiu da pista, atropelou e feriu cinco pessoas gravemente.
A menina brincava com a irmã Aline Rodrigues Dias, de 13 anos, na frente de casa, quando foram atropeladas pelo veículo Fiat Strada, de cor branca, conduzido por Mauro Sampaio de Paula, de 32 anos de idade que, segundo a polícia, estava embriagado.
Após o acidente, moradores da região, revoltados, atearam fogo no carro, destruindo-o totalmente.
Das vítimas, Rahyne foi a que ficou em situação mais grave. Ela foi submetida a uma intervenção cirúrgica para a retirada do baço e sofreu traumatismo craniano. A menina ficou seis dias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional, mas na tarde de sexta-feira sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. A irmã Alyne Rodrigues Dias, de 13 anos, se encontra em estado grave, com duas fraturas no fêmur da perna direita e lesões na coluna que ainda não foram devidamente avaliadas, dado o estado de saúde da garota. As demais vítimas, o motociclista Uanderson Nunes de Siqueira, de 22 anos, teve fraturas nas pernas e o casal de idosos Antônio Xavier da Silva, de 62 anos e  a dona de casa, Luzia Barros Pinheiro, de 73, que foi removida para a capital Cuiabá.
VELÓRIO
O corpo da estudante do 6º ano da Escola São José Operário foi velado na capela da União Familiar de onde saiu em cortejo para sepultamento no Cemitério da Mata Grande, na tarde de ontem.
O acusado pelo acidente foi preso em flagrante delito por direção perigosa, lesão corporal grave, embriagues ao volante e omissão de socorro. O delegado plantonista estabeleceu uma fiança de 26 salários mínimos (algo e torno de R$ 12.096,00), como a mesma não foi paga num primeiro momento, o suspeito foi encaminhado à Cadeia Pública. No entanto, a informação obtida ontem naquela unidade prisional era a de que Mauro Sampaio havia sido liberado.
Como uma das vítimas morreu, ele irá agora responder por homicídio culposo (sem intenção de matar).
Todavia, dependendo do entendimento do promotor de Justiça que estiver cuidando do caso, o motorista poderá ser denunciado por homicídio doloso e até mesmo ir parar no banco dos réus de um tribunal do júri popular.