Urnas sob prova de fogo

O nosso sistema de captação e contagem de votos, as urnas eletrônicas utilizadas nos pleitos eleitorais brasileiros, por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou por uma verdadeira prova de fogo na semana passada e sobreviveu a sucessivas tentativas de 38 especialistas em ciência da computação, os chamados “hackers”, que tentaram inutilmente violar o sistema de segurança do equipamento, provando que o mecanismo é perfeitamente confiável.
A prova de fogo foi acompanhada de perto pela Polícia Federal, Procuradoria Geral da União e por representantes do TSE. Durante quatro dias, inúmeras formas e técnicas de invasão à sistemas foram utilizadas pelos investigadores tecnológicos e nenhuma delas conseguiu resultado positivo.
Nesse aspecto, a segurança do sistema ficou absolutamente comprovada e até o momento ninguém conseguiu violar o mecanismo de segurança, de forma a alterar qualquer resultado contrário à vontade do eleitor.
Isso não deixa de ser um consolo para nós cidadãos, que acreditamos em nosso país e queremos vê-lo cada vez mais desenvolvido e inserido no contexto de país de primeiro mundo, e que possa garantir à sua população um nível de desenvolvimento sócio econômico cultural à altura da pujança e determinação de seu povo.
O que é preciso, então, seriam os eleitores (eu, você, todos nós) valorizarmos mais o nosso voto e analisarmos melhor os candidatos.
Não devemos nos esquecer de estar atentos ao passado político e social dos pretendentes ao nosso voto e observarmos bem a sua conduta política, suas propostas de trabalho, enfim, fazer uma análise mais criteriosa dos candidatos que se apresentam pedindo a nossa aprovação popular, para que possamos eleger gente verdadeiramente comprometida com os nossos anseios, e evitarmos os vendedores de ilusões, que ainda usam a retrógrada política do pão e circo.
Se tomarmos esses cuidados, com certeza estaremos dando um passo importante para mudar definitivamente este país, fazendo dele uma nação verdadeiramente democrática, com justiça, igualdade de oportunidades e um bom lugar para vivermos e criarmos os nossos filhos e netos.