A cidade de Rondonópolis viveu, no último final de semana, momentos de tristeza devido a mais uma tragédia que assolou a cidade. Um homem, aparentemente normal, revelou todo o seu lado psicótico, ao matar a tiros, dentro de um restaurante, em plena hora do almoço, a ex-namorada, a mãe dela e o padrasto, além de ferir uma pessoa. E tudo isso sem qualquer disfarce ou algo parecido, simplesmente possuído por um desejo incontrolável de matar.
Em um primeiro momento, algumas pessoas criticaram a estrutura da segurança pública como agente que poderia ter evitado o crime. Mas, é bom deixar bem claro aos leitores que, neste tipo de crime, infelizmente, não há estrutura que dê jeito, pois trata-se de algo realmente onde não há como a polícia evitar, pois quem vai levantar suspeita de um cidadão, aparentemente de bem, ir a um restaurante em pleno domingo e praticar o crime que praticou.
Imagine, se a polícia tem condições de fiscalizar todas as pessoas que entram em restaurantes, ou outros locais públicos, em Rondonópolis, é algo humanamente impossível. Além do mais, crime com a natureza deste, conduzido em um ato de loucura extrema, é muito difícil de prever ou de se evitar, por mais que tenha havido ameaças. É complicado para os órgãos de segurança entrarem no ambiente familiar, apesar de ter legislação para isso.
Basta ver o que ocorre nos Estados Unidos, onde há ondas e ondas de crimes cometidos por psicopatas, que na maioria das vezes são pessoas normais, de boa índole, mas em um ato de loucura extrema acabam matando uma ou mais pessoas. E a polícia americana, que é uma das mais bem preparadas do mundo, não consegue, de forma alguma, evitar esse tipo de crime.
No caso de Rondonópolis é preciso, o mais rápido possível, a localização do suspeito de ter cometido a barbárie. Afinal, ele deve explicações não somente à polícia, mas à toda a sociedade que, por muitos anos, vai se perguntar sobre aquele domingo de triste memória.
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