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A situação em que a Câmara de Vereadores de Rondonópolis vive perante a sociedade local é extremamente delicada. Nestes dias, após o Conselho da Mulher, a presidente do próprio Conselho e o PPS protocolarem pedidos de investigações em razão de uma série de denúncias feitas pela ex-mulher do vereador João Gomes, o que expôs, de forma clara, as fragilidades do Legislativo local.
Ficou evidente que, apesar da Câmara ter um Código de Ética e uma comissão para tal, ainda não há, por parte dos vereadores, o conhecimento total dos procedimentos da referida comissão, até mesmo pelo fato que esta é a primeira vez na história da Câmara que a Comissão de Ética passa a atuar. Talvez, por isso, esteja havendo alguns equívocos e mal entendidos.
Por outro lado, houve sim, demora por parte da Câmara em se manifestar sobre as denúncias e a situação do vereador. Os parlamentares esperaram a sociedade se manifestar e, quando isso ocorre, a própria sociedade começa até mesmo questionar alguns procedimentos da própria Câmara. Isso também faz com que os vereadores, depois do puxão de orelha da sociedade, sintam a necessidade de acelerar os trabalhos, o que pode ser um erro, pois nestes casos quando as coisas são feitas às pressas, poderá haver equívocos. A sociedade, com toda a certeza, quer uma reposta, que não precisa ser para hoje, mas que precisa ser única, imparcial e definitiva.
Ainda há mais detalhes que precisam ser esclarecidos, pois o Conselho da Mulher e o PPS, que assumiram para eles o ônus de cobrar publicamente uma solução para as denúncias, são instituições sérias e de credibilidade. Está claro, que tanto o objetivo de um como o de outro não é julgar o vereador João Gomes, até mesmo pelo fato de que as denúncias mais sérias de todo esse processo não tiveram ainda nenhuma prova documental ou testemunho de outras pessoas, que não seja a ex-esposa do vereador. Não que ela não tenha credibilidade para tal, mas tem que ser levado em consideração o momento em que foi feita, em uma delegacia, diante da imprensa e de uma série de constrangimentos. Por isso, o trabalho da Comissão de Ética precisa ser feito com toda a calma e cuidado. Um erro nesta hora é fatal para os vereadores, para a imagem do Legislativo e para a sociedade local.

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