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Rondonópolis
 
 

Resposta aos munícipes

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Após um longo período sem receber investimentos, Rondonópolis havia recebido as informações de que receberia grandes investimentos no fim da década de 1990. O Governo do Estado anunciou na época a instalação das unidades fabris da Fiasul (fiação) e Fankhauser (implementos agrícolas). Em contrapartida o município fez a doação das áreas para essas empresas em 1998 (Fankhauser) e em 2000 (Fiasul). Além disso, muito dinheiro foi gasto na época em publicidade para dizer que o governo investia na industrialização da cidade.
Passados mais de 10 anos desse período, o município de Rondonópolis vive a decepção de ter sido lesada. Nenhum dos investimentos foi concretizado. A Fiasul, a grande vedete do governo estadual da época, acabou caindo no esquecimento total, sem seguir adiante. Ao invés dos milhares de empregos anunciados, hoje vemos denúncias que devem ser investigadas. O Ministério Público recebeu neste mês denúncias sobre as empresas, as quais receberam as áreas, mas as obras não saíram do papel e ainda nem deram ampla justificativa ao Município sobre os impedimentos que ocorreram.
As denúncias feitas ao Ministério Público questionam ainda o fato de a Fankhauser ter levantado financiamento junto à Sudam e, mesmo assim, não ter concluído a obra. São denúncias que realmente devem ser apuradas pelo Ministério Público e pela atual gestão municipal, afinal, trata-se de patrimônio do povo que está em jogo. E o Município, como gestor público, tem o dever de zelar pelo patrimônio público. Aliás, a área da Fankhauser, por exemplo, tem hoje grande valor comercial, no entroncamento do anel viário com a BR-364.
Um dos fatores questionados é que a lei de doação do terreno a Fankhauser previa a construção da fábrica em dois anos e, caso isso não fosse feito, deveria ser feita a revogação automática da doação, semelhantemente ao caso da Fiasul. Mas as áreas continuam em posse das empresas. Diante de tudo isso, o povo merece respostas e, mais que isso, a devolução das áreas ao patrimônio público. Esses casos servem de exemplo para as novas administrações no sentido de evitar esse tipo de situação. Ademais, diante de tanta propaganda do governo da época e da falta de fiscalização no decorrer dos projetos, saímos com a sensação de termos sidos enganados!

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