A proposta do ex-diretor do Hospital Regional de Rondonópolis, João Carlos Marques, em construir uma capela de orações para as pessoas que usam dos serviços do nosocômio (pacientes e familiares) é realmente muito interessante, até por conta da situação de sofrimento e preocupação com que as pessoas se vêem, quando têm um ente querido internado ou em recuperação em alguma hospital.
E nesse espaço ecumênico, as pessoas que ali se encontram internadas pelas mais diversas razões, independente de credo religioso, poderiam buscar na fé em Deus uma força espiritual e um conforto para as suas dores do corpo e da alma.
Então essa iniciativa do ex-diretor merece todo apoio da sociedade, até porque ele pretende edificar essa capela sem a utilização de recursos públicos.
Ninguém vive sem Deus! Ele está presente em tudo. Algumas pessoas podem até nega-lo, fazendo e dizendo coisas que o desgostam. Mas como pai extremado e amoroso, nunca abandona os seus filhos.
Nós sim, muitas vezes damos pouco valor às coisas de Deus. No entanto, quando nos vemos em apuros ou dificuldades, a primeira coisa de que nos lembramos é de pedir ajuda a Deus.
Só sabe o valor de uma ajuda quem já recebeu. E só sabe avaliar o sofrimento, quem já passou por ele.
Por isso, a qualidade técnica do trabalho executado pelos profissionais que ali exercem as suas atividades não se questiona. Mas se houver uma ajuda, uma força espiritual a mais, a recuperação do paciente será mais rápida, porque com o espírito fortalecido, o corpo reage com mais vigor e mais rápido.
E a capela servirá também como um lugar de reflexão e de oração, não apenas para as pessoas pedirem ajuda divina, mas sobretudo para agradecer, para se reencontrar com a religião, se reencontrar com Deus. A construção da capela será evidentemente uma obra simples, mas de um alcance social muito grande. O sofrimento nos nivela como seres humanos, independente de raça, credo religioso, ou posição social. E ninguém está imune a ele.
No entanto, Deus não faz discriminação e acolhe com seu infinito amor, tanto aquele filho obediente e credo, quanto aquele filho (a) desgarrado, que o nega no dia a dia. Ele está sempre de braços abertos para receber aqueles que o procuram, na dificuldade ou na bonança. Por isso, a construção desse espaço vem em boa hora e merece toda a ajuda necessária para que seja erigido o mais rápido possível.
