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Superlotação: Medidas para amenizar caos no PA Infantil não surtem efeito

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A situação do PA Infantil está caótica há mais de uma semana como vem mostrando o A TRIBUNA (Foto – Reprodução/arquivo/TVCA)

As medidas adotadas, na semana passada, pela Secretaria Municipal de Saúde que visavam melhorar o fluxo de atendimento no Pronto Atendimento Infantil não surtiram os efeitos desejados e pais e mães continuam vivenciando um caos quando necessitam de atendimento médico na unidade. Superlotado, o PA Infantil não consegue atender a demanda e a espera por atendimento no local vem levando várias horas.

Diante da situação, a vereadora Marildes Ferreira (PSB), presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, informou que esteve reunida na manhã de ontem (16) com a secretária Municipal de Saúde, Ione Rodrigues, e equipe da pasta, para definir novas estratégias a serem adotadas de forma emergencial.

Segundo a vereadora, como o novo fluxo implantado na semana passada pelo Município permitindo que os postos de saúde encaminhassem as crianças que necessitassem de exames diretamente ao Ceadas e Laboratório Central não surtiu efeito, especialmente porque a logística não facilitava a vida dos pais, a Saúde definiu agora que irá abrir uma ala infantil no Hospital Antonio dos Santos Muniz (Retaguarda) para atendimento durante o dia e noite.

A nova medida, contudo, deve somente ser implementada nos próximos dias uma vez que é necessário preparar a ala para os atendimentos e internações, bem como realizar a contratação de mais médicos ou o remanejamento de profissionais. “A intenção é que a ala possa estar preparada para iniciar os atendimentos em três dias”, disse a vereadora.

 

 

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Ao A TRIBUNA, Marildes destacou que a situação no PA Infantil é preocupante. “Nesta segunda-feira, para se ter uma ideia, em um turno de seis horas, 310 crianças foram atendidas. É uma quantidade enorme e o Pronto Atendimento Infantil não tem estrutura física para dar conta de atender essa demanda”, apontou a vereadora que ponderou que o problema não está na falta de médicos, já que a unidade está atendendo com cinco profissionais por turno. “Não tem estrutura física para ampliar esses atendimentos”, concluiu.

Além disso, de acordo com a vereadora, a quantidade de crianças com sintomas graves que estão precisando de atendimento é enorme. Tanto que há dificuldade, inclusive, para conseguir um leito em UTI infantil.

“Os 20 leitos de UTI infantil da Santa Casa lotaram e tiveram crianças que precisaram ser encaminhadas para outras cidades como Primavera do Leste”, lamentou.

 

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