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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Liminar: Senador consegue barrar obra da Rumo em sua propriedade

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O grupo empresarial WAF, que tem o senador Wellington Fagundes como um dos seus sócios-proprietários, conseguiu, na Justiça, embargar as obras da ferrovia dentro de uma de suas propriedades (Foto – Arquivo)

A Justiça de Mato Grosso concedeu, ontem (12), uma liminar favorável ao grupo WAF Administradora de Empresas LTDA, que entrou com uma Ação de Manutenção de Posse de uma propriedade que está sendo afetada pelo polêmico traçado da expansão dos trilhos da ferrovia, que foi alterado pela Rumo Logística. A WAF tem o senador Wellington Fagundes (PL) como um dos seus sócios-proprietários.

Com isso, na prática, a decisão obtida pelo grupo do senador embarga a construção da linha férrea dentro do domínio da fazenda Lago Azul, que faz divisa com o 18º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC). A decisão é do juiz da Segunda Unidade Judiciária Cível da Comarca de Rondonópolis, João Filho de Almeida Portela.

“Defere-se o pleito contido na inicial para conceder tutela de urgência (…), determinando que as requeridas desocupem o imóvel do requerente”, diz trecho da decisão do juiz, estabelecendo ainda multa diária por descumprimento de R$ 1.000.

“Em caso de injustificada resistência, deverá o Oficial de Justiça solicitar apoio da Polícia Militar, desde logo autorizado, que deverá fazer uso da força seguindo o estritamente necessário para o cumprimento da decisão judicial”, acrescentou o magistrado em sua sentença.

A área da fazenda Lago Azul tem cerca de 121 hectares e é onde fica localizada a fábrica da Zootec Suplementação Animal, às margens da BR-163.

 

 

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Na ação de manutenção de posse, em que pediu tutela de urgência na Justiça, em face a Rumo Logística e o Consórcio Construtor Ferrovia Lucas do Rio Verde, a WFA, embora diz reconhecer a importância da expansão dos trilhos para o desenvolvimento do Estado, observa que a obra não pode ser executada de “forma ilícita e com atos de invasão na propriedade, e ainda destruindo benfeitorias existentes”.

O grupo empresarial reclama na ação que não recebeu nenhum tipo de aviso para a execução do serviço. Observa ainda que a sua propriedade, de aproximadamente 121 hectares, ao ser ‘invadida’, teve parte da cerca e pastagens danificadas.

Além disso, comenta que adentraram na reserva legal e de preservação permanente da fazenda Lago Azul. “Ou seja, área ambientalmente protegida”.

 

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3 COMENTÁRIOS

  1. Acho engracado , o progresso do estado e da cidade , esta sendo impedido por politicos da propria cidade, que por mim tem que ser retirado da politica, tudo ricos e donos das areas que necessitamos para crescimento da cidade e do estado.

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