Integrantes do Comitê Pró-Travessia, Ferrovia, Transporte e Trânsito, formado por lideranças comunitárias, devem se mobilizar este ano para tentar garantir a reserva de R$ 50 milhões no Orçamento Municipal para a implantação, no próximo ano, da “tarifa zero” no transporte coletivo local.
“Vamos nos mobilizar este ano para que nas discussões do orçamento de 2025 possamos garantir pelo menos R$ 50 milhões para este projeto”, antecipou um dos integrantes do comitê, Nelsivon Silva Gomes, que esteve ontem (8) visitando a redação do A TRIBUNA acompanhado de outro integrante do grupo, Jovem Carlos Silva, o popular Itiquira da Unisal.
Criado em 22 outubro de 2022, o comitê é formado por lideranças comunitárias e, desde o ano passado, vem defendendo a implantação da tarifa zero no transporte coletivo de Rondonópolis.
“Tivemos várias discussões com a sociedade civil organizada e o poder público sobre a viabilidade da ‘tarifa zero’, que já foi implantada com sucesso em mais de 100 cidades brasileiras. Sentimos que ela está madura e queremos, durante as audiências públicas do orçamento municipal, tentar viabilizar o montante considerado necessário para começar a sua implantação em 2025”, reiterou Nelsivon.
De acordo com ele, este valor de R$ 50 milhões, para bancar o início da implantação da “tarifa zero”, tem como base de cálculo a realidade da cidade e o que foi estudado em outras localidades que implantaram a gratuidade.
Itiquira da Unisal, por seu lado, ressaltou que esta gratuidade pode ajudar a fortalecer o transporte coletivo, que é apontado por especialistas como uma das soluções para o caos no trânsito das grandes cidades.
“A tarifa zero pode ajudar a tirar veículos de circulação das ruas. Este é um projeto viável e já implantado com sucesso em mais de 100 cidades brasileiras. Por que não daria certo aqui?”, indagou.