Problemas na lotação dos professores da rede municipal de educação levaram o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) a convocar uma assembleia geral dos servidores para a próxima terça-feira (12). A assembleia deve ocorrer a partir das 8h30, no Clube do Sispmur.
Conforme a presidente do Sispmur, Geane Lina Teles, o principal motivo que levou a convocação da assembleia geral extraordinária para o início da semana que vem foram os problemas que estão ocorrendo na lotação dos professores, principalmente dos docentes dos anos finais do Ensino Fundamental, uma vez que no processo de redimensionamento da rede estadual, a prefeitura deixou de ofertar nas escolas do município os anos finais – do 7º ao 9º ano – que passaram a ser ofertados exclusivamente nas escolas estaduais, tendo o Município assumido a totalidade das turmas dos anos iniciais – 1º ao 6º ano.
Geane explicou que a comissão da educação definiu que os professores dos anos finais poderiam ser lotados apenas nos 6º anos e, nesta terça-feira (5), os docentes remanescentes que estavam ainda sem lotação deveriam comparecer ao Paço Municipal para que o processo fosse feito.
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“Muitos professores passaram várias horas aguardando a lotação e parte foi embora sem ser lotada. A Secretaria Municipal de Educação convocou os professores, mas não tinha feito a pontuação, que foi feita a mão, de forma improvisada em cadernos, não havia o quadro de aulas para que eles pudessem ser lotados. Sem transparência, sem organização. Uma total desumanidade com os nossos colegas”, desabafou a sindicalista.
Com os problemas, Geane destacou que muitos docentes saíram da prefeitura sem serem lotados, com aulas que continuam livres e professores que estão correndo o risco de não ter aulas sobrando para serem assumidas. “São servidores efetivos. É assim que a gestão trata os servidores”, lamentou.
De acordo com ela, a decisão do Sispmur foi a de convocar a assembleia geral para debater como será resolvida a questão da lotação dos professores dos anos finais do ensino fundamental, bem como as demandas judiciais que estão em andamento, como no caso do pagamento das progressões dos servidores do instrumental, que não foi feita pela prefeitura.