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Duplo homicídio: Julgamento de fazendeiro é adiado mais uma vez

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O julgamento agora está previsto para ocorrer nesta quinta-feira (7), na sede do Tribunal do Júri de Rondonópolis (Foto – Arquivo)

O julgamento do fazendeiro Gilberto Luiz de Rezende, acusado por dois assassinatos ocorridos em 1997, em Rondonópolis, foi adiado mais uma vez e está marcado para ocorrer nesta quinta-feira (7), a partir das 8h.

O julgamento deveria ter acontecido ontem (5) no Tribunal do Júri local mas, segundo a 1ª Vara Criminal, precisou ser adiado porque a defesa do réu não compareceu para a sessão que teve início às 9h. O juiz Wagner Plaza Machado Júnior, da 1ª Vara Criminal, decidiu, além de redesignar a sessão, nomear a defensoria pública para fazer a defesa do acusado.

Para ser julgado, Gilberto Luiz de Rezende foi preso neste sábado (2), em Paranatinga, pelo Núcleo de Defesa da Vida do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

Ele é acusado de ter sido o autor intelectual dos crimes de homicídios qualificados cometidos contras as vítimas Marciana Siqueira da Silva, sua ex-esposa, e Ewandro Carlos Satelis.

Segundo o Ministério Público, “os crimes correm risco de prescrição em razão de várias manobras adotadas pela defesa no decorrer da ação penal”. Consta nos autos que a primeira sessão plenária para julgamento do réu foi marcada para dezembro de 2009 e redesignada para maio de 2010, após a renúncia da defesa do acusado. Depois disso, as sessões de julgamento foram canceladas várias vezes.

Em setembro de 2016, finalmente, o réu foi submetido ao Tribunal do Júri e condenado a 28 anos de reclusão em regime inicial fechado e sem direito a recorrer em liberdade. Na ocasião, a defesa ingressou com habeas corpus no Tribunal de Justiça e obteve a liberdade provisória do réu.

Além disso, apresentou recurso de apelação ao Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, que anulou o júri por alegada violação à plenitude de defesa.

No entanto, após a apresentação de diversos recursos, a defesa conseguiu, em sede de embargos de declaração de embargos infringentes de recurso de apelação, que o réu fosse submetido a novo Júri, designado para o dia 16 de outubro deste ano.

Ocorre que, devido a requerimentos apresentados pela defesa para substituição de testemunhas, o julgamento foi redesignado para o dia 31 de outubro, ocasião em que o advogado que representava o réu se recusou a realizar o Júri e abandonou a sessão, sendo-lhe aplicada multa e decretada a prisão preventiva do réu.

O ato foi mais uma vez foi redesignado para o dia 21 de novembro deste ano, e não ocorreu, sendo remarcado para ontem (5), quando novamente precisou ser adiado. Desta vez, pelo não comparecimento da defesa na sessão do Tribunal do Júri.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, os homicídios foram cometidos no dia 28 de agosto de 1997, por volta das 10h20 da manhã, em Rondonópolis.

As vítimas estavam no interior de um veículo Pálio quando foram atingidas por disparos de armas de fogo que teriam sido efetuados por Adeir de Sousa Guedes Filho, o qual, segundo o MPMT, teria sido contratado por Gilberto Luiz para execução dos homicídios em razão de ciúmes.

Adeir, conforme o MPMT, tinha envolvimento com o grupo de criminosos conhecido como “A Firma”. Ele já foi julgado e condenado pelo duplo homicídio.

 

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