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Lei “Ana Clara Benevides”: Câmara aprova projeto que obriga fornecimento de água potável em shows

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O pedido para apresentação do projeto foi encaminhado pela UFR, onde Ana Clara Benevides cursava Psicologia (Foto – Divulgação/UFR)

O fornecimento de água potável para o consumo humano em eventos públicos e privados de grande concentração de pessoas em Rondonópolis pode se tornar obrigatório.

Por unanimidade, o plenário da Câmara Municipal aprovou, na sessão desta quarta-feira (22), projeto de lei de autoria do vereador Subtenente Guinancio (PSDB). A matéria deve ir agora para a sanção do prefeito Zé Carlos do Pátio (PSB).

A iniciativa da Câmara visa prevenir situações como a ocorrida no show da cantora Taylor Swift, no Rio de Janeiro, onde a estudante universitária Ana Clara Benevides, de 23 anos, morreu depois de passar mal, devido às altas temperaturas, no último dia 17 de novembro.

Após a morte da estudante, a organizadora do show decidiu autorizar a entrada de copos de água lacrados e garrafas plásticas flexíveis no Estádio Nilton Santos, o Engenhão. Ana Clara era estudante do curso de Psicologia da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).

“A água, depois do sangue, é o líquido mais importante para a sobrevivência humana. A ideia do projeto é justamente garantir o fornecimento de água para que não venha ocorrer na cidade de Rondonópolis algo semelhante. Então, o objetivo com este projeto é garantir água potável em todos eventos em âmbito de Município. Seja através da venda ou, nesta impossibilidade da comercialização, que o fornecimento seja feito gratuitamente pelo promotor do evento”, explicou o vereador tucano.

O texto do projeto sustenta que fica a cargo do Poder Executivo determinar a punição para descumprimentos das normas. Inclusive, com a suspensão de alvará, caso não seja comprovado que isso [água] está disponível.

Segundo o parlamentar, o pedido para apresentação do projeto foi encaminhado pela UFR, onde Ana Clara Benevides cursava Psicologia.

“Após a consternação total, a reitora Analy Polizel, os pró-reitores e acadêmicos da UFR encaminharam esse pedido para que fizéssemos um projeto de lei para se garantir que algo semelhante, por falta de água, ocorra em nossa cidade. A missão do Legislativo é entregar à sociedade o que ela espera de nós”, completou Guinancio.

 

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