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Em dificuldades: Associação para pessoas com autismo continua gritando por socorro

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Sem fins lucrativos, associação acompanha com atendimento especializado mais de 100 pacientes (Foto – Arquivo)

A Associação Rondonopolitana de Pessoas com Transtorno Autista (ARPTA) continua gritando por socorro da sociedade, pois precisa de ajuda financeira para continuar de portas abertas.

Sem fins lucrativos, a associação acompanha com atendimento especializado mais de 100 pacientes e, conforme recentemente noticiado pelo A TRIBUNA, vem encontrando dificuldades financeiras para se manter.

“Não queremos fechar. Continuamos gritando por socorro da sociedade, para que possamos continuar de portas abertas acompanhando e atendendo os pacientes”, disse a presidente da associação, Cibele Araújo.

Ela afirmou que a entidade tem importante papel na luta pelos direitos dos autistas, em prestar atendimento aos pacientes e auxiliar no encaminhamento de crianças que necessitam de diagnóstico.

Cibele contou que, após reportagem do A TRIBUNA sobre as dificuldades da entidade, duas advogadas se voluntariaram para ajudar a resolver questão documental, que impede a associação a ter acesso a recursos públicos, por exemplo.

“Estamos com dificuldade de resolver a situação da documentação que amarra a gente. Após a reportagem do jornal, duas advogadas nos procuraram para nos ajudar a resolver esta questão documental junto ao cartório”.

De acordo com ela, um empresário da cidade também se colocou à disposição para ajudar a resolver os problemas trabalhistas da entidade junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

A associação, que atua na luta de pais e familiares de pessoas autistas, funciona em um espaço cedido no primeiro andar do Edifício Miquerinos, no centro de Rondonópolis. Além de atendimentos para pessoas com transtorno autista, a ARPTA realiza encontros, reuniões, eventos e palestras. Atualmente, 113 pacientes são acompanhados e atendidos pela associação.

“Contamos com profissionais, como psicopedagogos, fisioterapeutas, entre outros que atendem os pacientes voluntariamente. Porém, estamos com dificuldades para manter os gastos essenciais mensais em torno de R$ 5 mil, que incluem condomínio, telefone, contas de internet e luz, além de uma secretária que faz o serviço de triagem e de agendamento dos pacientes”, comentou Cibele.

 

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Diante da dificuldade pra manter os custos atuais, a presidente da associação disse que terá que dispensar a secretária. “Vamos ter que revezar entre os diretores para fazer este serviço, pois não temos mais como pagar”, lamentou a presidente da ARPTA.

Ressaltou que, mesmo assim, para garantir a continuidade dos serviços, a associação ainda precisará de contribuições da sociedade. “Precisamos de ajuda, estamos fazendo este grito de socorro para sociedade, para que nos ajude, principalmente neste momento crítico, até que consigamos resolver a questão documental, pois não queremos ter que fechar as portas”, frisou.

Cibele salientou ainda que, apesar de contar com alguns parceiros, em virtude das dificuldades de manter os custos, ao longo do tempo foi reduzindo serviços e extinguindo outros.

Para quem tiver interesse em contribuir com a ARPTA, pode entrar em contato pelo (66) 99645-8583. Para ajudar a entidade, doações podem ser feitas pelo PIX: 28200412000194, que é o CNPJ da Associação.

 

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