O projeto que antecipa a eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal segue sem um desfecho naquela Casa de Leis. Ainda anteontem (3), a Justiça concedeu uma liminar suspendendo a tramitação do projeto, até que a atual mesa diretora apresente sua resposta diante de um episódio, onde o vereador Roni Cardoso (PSD) é acusado de um ato unilateral.
Ele teria anunciado que uma emenda prevendo a antecipação da eleição para o mês de dezembro continuava em anexo ao projeto que tramita no Legislativo.
——— CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE ————
————————————————————————————
No entanto, conforme o boletim de votação da sessão ordinária da Câmara Municipal, ocorrida no último dia (28), consta que a emenda foi derrubada por 14 votos. O grupo de 14 vereadores defende que a eleição da mesa diretora seja antecipada o quanto antes e não para o mês de dezembro.
Caso não houvesse a intervenção da Justiça, o projeto poderia ter entrado na pauta de votação da sessão ordinária de ontem (4), mesmo com uma emenda “derrubada” e que contraria os objetivos do grupo.
A Casa de Leis já foi citada da decisão, assim como o vereador Roni Cardoso e tem um prazo de dez dias para responder a Justiça. A partir da resposta da Câmara, é que o Judiciário irá julgar o mérito da ação.
De acordo com o vereador Júnior Mendonça (PT), o grupo dos 14 está unido, sendo formado pelo Dr. José Felipe (Pode), Paulo Schuh (DC), Kallynka Meireles (PRB), Marisvaldo Gonçalves (PSL), Kaza Grande (DC), Subtenente Guinancio (PSDB), Ozéias Reis (PP), Batista da Coder (SD), Reginaldo Santos (SD), Marildes Ferreira (PSB), Investigador Gerson (MDB), Adonias Fernandes (MDB), Cido Silva (PSC) e pelo próprio Júnior Mendonça.