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Rondonópolis
, 1 junho 2024
 
 

Transporte: Motoristas de aplicativo contestam afirmações de taxistas e mototaxistas

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Representantes da Associação dos Motoristas de Aplicativos de Rondonópolis (AMARR) estiveram ontem no A TRIBUNA – (Foto: A TRIBUNA)

Representantes da Associação dos Motoristas de Aplicativos de Rondonópolis (AMARR) contestam informações de taxistas e mototaxistas quanto a regulamentação do serviço e dados sobre motoristas e funcionamento das plataformas digitais na cidade.

A categoria alega não concordar com a regulamentação proposta pela Prefeitura e argumenta que os projetos de leis, que inclusive já foram barrados na Câmara de Vereadores, foram formulados sem participação dos motoristas de aplicativos.

 

 

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De acordo com o vice-presidente da AMARR, Carlos Rodrigo da Silva Pereira, os projetos de leis para regulamentar o serviço de transporte por aplicativos em Rondonópolis foram elaborados com a participação de taxistas e mototaxistas, sendo que os motoristas de aplicativos, os principais interessados na questão, nunca foram ouvidos pela Prefeitura de Rondonópolis.

“Nós tentamos marcar reuniões com o prefeito (José Carlos do Pátio) desde 2018 e nunca fomos recebidos para sermos ouvidos”.

Além dos motoristas de aplicativos não participarem da elaboração do projeto de lei de regulamentação, Carlos Pereira destaca que o texto do projeto continha inconstitucionalidades e demonstrava o desconhecimento total das exigências para cadastro nas plataformas de transporte por aplicativo.

“Antes de começar a dirigir, todos os motoristas parceiros passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada. Essa checagem é refeita a cada 12 meses com todos os motoristas ativos”.

A AMARR argumenta ainda que a exigência de veículos com placas da cidade é uma tentativa de restrição para atividade.

“Cidades que tentaram impor essa medida tiveram a exigência excluídas de projetos de lei justamente por ser uma tentativa de restrição”, explica o presidente da associação, Osvaldelei Custódio da Cruz não estamos e nunca fomos contra regulamentação, ao contrário, desde 2018 buscamos tentativas de regulamentação da categoria, mas nunca fomos ouvidos nem pelo Executivo, nem pelo Legislativo”.

Os representantes da categoria também contestam os dados apresentados por taxistas e mototaxistas sobre o número de motoristas que estariam atualmente trabalhando em plataformas de aplicativos de transportes em Rondonópolis.

“As plataformas não informam a quantidade de motoristas como medida de segurança de dados e estratégia de mercado. Esses dados não são informados nem mesmo para a associação”, afirma Carlos Pereira sobre a informação apresentada por taxistas e mototaxistas de que Rondonópolis conta com 2,3 mil motoristas de aplicativo.

Eles alegam ainda que é preciso conhecer a realidade dos motoristas de aplicativos, especialmente, no momento de crise em que vive o país.

“Muitos precisam buscar alternativas para complementar a renda e uma das possibilidades é ser motorista de aplicativo, principalmente, durante a pandemia, quando muitos perderam o emprego ou tiveram salários reduzidos. Motorista de aplicativo também tem família para sustentar. Tem filhos, pais e mães”.

Por fim, a categoria pede que a população também seja ouvida quanto a regulamentação do serviço.

“As pessoas devem ter direito de escolha por um transporte com um valor razoável que consigam contratar sem afetar tanto a economia em sua casa”.

 

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