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Rondonópolis
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Um pouco de história: A fundação e emancipação da cidade

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Imagem mostra espaço onde hoje é a Escola Estadual Major Otávio Pitaluga (EEMOP) e a Praça Brasil, em 1961 – (Foto: Arquivo pessoal)

 

A data de fundação de Rondonópolis é 10 de agosto de 1915, baseada em documento de doação de 2000 hectares (Lei 395), efetuado pelo então presidente de Estado de Mato Grosso Joaquim da Costa Marques à Povoação do Rio Vermelho. O referido documento é um tipo de Carteira de Identidade Oficial do povoado que, em 1918, passou a ser denominado de Rondonópolis – homenagem a Rondon que recebe, então, a outorga de Patrono de Rondonópolis.

 

Prédio que abrigava a Prefeitura de Rondonópolis até a década de 60, na Avenida Cuiabá com a Rua Arnaldo Estevão, hoje Museu Rosa Bororo – (Foto: Arquivo pessoal)

 

Somente a partir do ano de 1947, Rondonópolis retoma o processo de crescimento, à medida que o local é inserido no contexto capitalista de produção como fronteira agrícola mato-grossense, resultado da política do sistema de colônias implantado pelo Governo de Arnaldo Estevão de Figueiredo. A emancipação político-administrativa de Rondonópolis resulta desse contexto, e acontece em 10 de dezembro de 1953 com a assinatura da Lei 666. E hoje, dia 10 de dezembro, Rondonópolis completa mais um aniversário: 66 anos na condição de município – do mais importante município do interior do Estado de Mato Grosso.

PARABÉNS RONDONÓPOLIS!

 

ASPECTOS SOCIAIS E URBANOS

O crescimento de Rondonópolis não redundou em desenvolvimento para a maioria da população, uma vez que, até hoje, o crescimento ficou restrito a alguns poucos privilegiados.

Em decorrência da política econômica capitalista vigente, os empresários, os grupos agropecuários e a classe dos grandes produtores rurais ligados ao agronegócio, e através de altos investimentos, passaram a desfrutar das novas técnicas de produção, do conforto e de comportamentos inerentes ao status burguês.

Isso em poucas palavras quer dizer que, passou a existir a pujança e o poder de um lado e de outro uma maioria vivendo na dura realidade da periferia e em condições precárias, já que nas quatro últimas décadas o crescimento desordenado e esparramado da cidade não foi acompanhado da construção de uma infraestrutura que permitisse tal inchaço – quanto à Natureza, esta foi exaurida ao máximo em nome da ambição, da riqueza fácil, do progresso a qualquer preço.

(*) LUCI LÉA LOPES MARTINS TESORO, Doutora em História Social pela USP e autora do livro “Rondonópolis-MT: Um entroncamento de mão única. Email:[email protected]

 

 

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