Neste dia 5 de junho é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, data criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas no ano de 1972, com o intuito de promover atividades de conscientização para a proteção e preservação do meio ambiente. Em Rondonópolis, a data está sendo lembrada com uma série de atividades que começaram no último dia 1º e prosseguem até o próximo sábado (8), quando acontece a 7ª edição do Projeto O Rio é Nosso, que irá promover a limpeza do leito e das margens do Ribeirão Arareau, um dos mais importantes afluentes do Rio Vermelho, de onde é retirada a maior parte da água tratada servida na cidade.
As ações visando lembrar o Dia Mundial do Meio Ambiente tiveram início no último final de semana, com plantio de árvores e atividades de conscientização ambiental. Elas continuam nesta quarta-feira (5) com a 1ª Feira de Educação Ambiental, realizada pelo Juizado Volante Ambiental (Juvam), no Oratório Dom Bosco, localizado no Parque Universitário.
As atividades serão encerradas no próximo sábado (8) com a 7ª edição do Projeto O Rio é Nosso, que promoverá a limpeza das margens e do leito do Ribeirão Arareau, que contará com a participação de cerca de 600 voluntários, que percorrerão os mais de 7 quilômetros entre o Anel Viário e o Rio Vermelho, ponto de deságue do Ribeirão, que serão divididos em 19 trechos menores, onde os grupos de voluntários organizados promoverão a limpeza, que em edições anteriores retirou centenas de toneladas de lixo do Arareau.
AVALIAÇÃO
Questionado sobre aos avanços e os pontos em que a cidade ainda precisa avançar em questões ambientais, o secretário João Copetti Bohrer, da Semma, analisou que o maior dos avanços se dá com a construção dos diversos parques ambientais, que preservarão algumas das principais áreas verdes da cidade para a posteridade. “O grande avanço que tivemos nos últimos anos foi a retomada das obras dos Parques do Escondidinho e das Mangueiras, obras que já estão acontecendo, e o início das obras do Parque das Águas, que tem a previsão de ficar pronto em um ano. E vamos fiscalizar para que isso aconteça sem nenhum entrave. Foi com essa condição que o Conselho Municipal do Meio Ambiente autorizou a utilização desse recurso e nós vamos acompanhar cada passo dessa obra junto com o Ministério Público e Juvam”, informou.
Para o secretário, questões como o início da operação do aterro sanitário da cidade também configura um grande avanço em favor do meio ambiente. “Também avançamos na destinação dos nossos resíduos sólidos e começamos um trabalho de coleta seletiva do lixo, assim como uma conscientização com o auxílio da Semma em parceria com o Sanear, cooperativas de catadores e sociedade civil organizada. Tudo isso melhora as condições ambientais do Município”, completou.
Por outro lado, ele diz considerar o fato de uma parte da população ter o hábito de descartar seus lixos em qualquer área baldia, o grande desafio a ser enfrentado pelo órgão ambiental que chefia.
“Há muito que se melhorar ainda na questão da educação ambiental da população, em se saber utilizar esses recursos e dar destinação a eles. Isso gera ônus para a população. Essa é uma questão que ainda causa prejuízos à coletividade”, concluiu João Copetti Bohrer.
