A implantação da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) está assegurada para o ano de 2019, com a projeção de criação dos cargos para a composição do quadro de pessoal. Ao todo, o Orçamento Geral da União de 2019 projeta a criação de 2.095 cargos para as novas universidades. Além da UFR, a medida contempla nas regiões de Catalão (GO), Delta do Parnaíba (PI), Jataí (GO) e Agreste de Pernambuco (PE), além da Agência Nacional de Águas (ANA).
No projeto de lei de criação da UFR, estava previsto que a instituição deveria ser beneficiada com a criação de 543 cargos. Conforme o projeto de lei, a UFR seria contemplada com a criação de 47 cargos de direção (CD1, CD2, CD3, CD4) e 257 funções gratificadas (FG1, FG2, FG3), totalizando 304 cargos. Já o quadro efetivo da instituição seria composto por 10 cargos docentes de magistério superior, 155 técnicos administrativos classe “D” e 74 técnicos administrativos classe “E”, totalizando 239 cargos. Além desses cargos, serão criados um cargo de reitor e um cargo de vice-reitor.
No mês de julho deste ano, o Congresso Nacional aprovou emenda do senador Wellington Fagundes (PR-MT) ao projeto de Orçamento para 2019, que contemplava a possibilidade de criar cargos (inclusive de direção) para o funcionamento das novas universidades. Ele foi o relator da emenda da Comissão de Educação para o Orçamento, que asseguraram aporte de R$ 500 milhões para as novas universidades federais.
Wellington destaca que não há como as universidades funcionarem de maneira adequada sem o provimento de novos cargos. “Por isso, empenhei tanto esforço para que fosse dada prévia autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A Universidade Federal de Rondonópolis, por exemplo, precisa de uma estrutura administrativa e acadêmica própria de uma universidade completa, e não apenas a estrutura de um campus ou centro técnico”, ressaltou o republicano.
Para Analy Polizel, pró-reitora acadêmica da Universidade Federal de Rondonópolis, a iniciativa do senador Wellington Fagundes foi essencial para estreitamento de diálogo entre as chamadas ‘novíssimas’ universidades, e a consolidação do projeto de suas respectivas implantações. “Houve um avanço muito grande. A Lei Orçamentária [enviada ao Congresso] é muito restrita e essa emenda vem complementar as necessidades”, pontuou.
Agora a comunidade acadêmica aguarda a nomeação do Reitor e do Vice-Reitor Pró-Tempore, que irão conduzir o processo de transição que resultará na efetivação da nova universidade federal do Estado.