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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Falecido aos 65 anos: Dorito teve atuação destacada na Câmara Municipal

Foi um dos políticos de destaque na cidade entre o final da década de 1970 e início dos anos 80, tendo na oratória apurada um dos seus pontos fortes

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Dorito faleceu no último dia 20, aos 65 anos – Foto: Divulgação

Falecido no último dia 20, vitimado por um infarto fulminante, o ex-vereador Isidoro Abílio de Moraes Filho, o Dorito, foi um dos políticos de destaque na cidade entre o final da década de 1970 e início dos anos 80, tendo na oratória apurada um dos seus pontos fortes. Mesmo sem exercer cargos públicos, ele continuava muito ativo na política e já pensava até em tornar a disputar um cargo eletivo, mas o seu falecimento precoce mudou os seus planos.

Membro de uma tradicional família de Rondonópolis, Dorito era natural de Guiratinga e foi eleito vereador aqui no ano de 1976, pelo MDB, tendo sido um dos políticos mais destacados daquela Legislatura, devido ao seu estilo peculiar de ser e a seu discurso sempre incisivo e afiado.

Eleito originalmente para um mandato de quatro anos, ele foi beneficiado com a prorrogação do mandato de todos os políticos no país na época, quando as eleições municipais foram separadas das eleições estaduais e nacionais, tendo ficado no cargo até o ano de 1982.

Após concluir seu mandato de vereador, Dorito ainda se candidatou a deputado estadual, mas não obteve êxito nas urnas, tendo em seguida se retirado da política para se dedicar aos negócios, como empresário da construção. Após alguns anos, ele se mudou para a cidade de Itiquira, onde morou desde então e onde chegou a se candidatar a prefeito, mas não conseguiu se eleger.

UM BOM FILHO

Para a sua mãe, a cartorária Maria Alves da Silva, com quem era muito apegado, a lembrança que fica é de um bom filho e de uma pessoa muito ativa. “Ele desde pequeno era um menino muito estudioso, gostava muito de ler e entender as coisas. É por isso que ele tinha uma boa compreensão das coisas. As lembranças que vou ter dele é de uma pessoa muito inteligente e ativa, um bom filho, bom pai e bom avô também, pois ele criava dois netos. Ele sempre foi um filho muito bom, obediente e atencioso com os pais”, afirmou.

Dorito estava com 65 anos e foi vitimado por um infarto fulminante na pequena cidade de Tesouro, onde tinha ido com familiares participar das festividades de Santa Terezinha e teve uma indisposição, falecendo assim que chegou ao hospital da cidade.

Anteriormente, ele já tinha tido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há cerca de dois anos, que deixou sequelas em uma de suas pernas, mas nada que o impedisse de continuar suas atividades. Mesmo morando fora, ele vinha sempre a Rondonópolis, principalmente para ajudar sua mãe na gestão do cartório de propriedade da mesma.

LEMBRANÇA DO AMIGO

Contemporâneo de Dorito, o advogado e juiz aposentado Pedro Pereira Campos é um dos muitos amigos que se lembra com saudades do ex-vereador. “Eu conheci o Dorito como candidato a vereador em 76, quando eu fui candidato a prefeito pelo MDB. Ele foi um dos quatro vereadores eleitos pelo nosso partido na época e era um político estiloso, tanto que foi na sua posse com um terno vermelho. Ele era um grande orador e assim que terminou o mandato ele saiu candidato a deputado estadual e obteve um bom número de votos, mas não se elegeu. Algum tempo depois ele comprou uma chácara em Itiquira e se mudou para lá, mas nunca perdemos o contato e sempre nos víamos. Nos encontramos há cerca de um mês na Vila Operária e ele continuava do mesmo jeito, pedindo votos para seu candidato. Éramos amigos e ele era muito companheiro. Ele vai fazer muita falta”, testemunhou.

IMPLACÁVEL

Como político, Dorito era tido como o homem que todos queriam como aliado, pois ele era implacável com os adversários em suas intervenções, mas era um homem de família e muito benquisto por todos que o conheceram. Ele faleceu no último dia 20, aos 65 anos, na pequena Tesouro, para onde planejava transferir seu domicílio eleitoral e tentar um retorno à política. O sepultamento ocorreu no dia seguinte em Rondonópolis. Ele era casado, pai de três filhos, avô e bisavô.

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