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Papo Político

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Deputados Cláudio Ferreira e Thiago Silva: Qual dos dois terá o apoio do governador Mauro Mendes e o seu grupo político?…

1- SENHORAS E SENHORES,

observem o nosso clima, muito instável, o calorão continua, mas também com chuvas e trovoadas, e nem as previsões meteorológicas, com seus avançados equipamentos científicos, andam acertando em cheio. E assim também vai a nossa política com vistas à sucessão municipal, com as pré-candidaturas já lançadas ao pleito que ocorrerá no próximo ano, precisamente no dia 6 de outubro.

Excelentes nomes para suceder ao prefeito Zé do Pátio estão ai gerando as discussões nos grupos das redes sociais. Uma certeza, podemos afirmar, teremos a partir do dia 1 de janeiro de 2025 um prefeito bem mais à altura do município bilionário de Rondonópolis.

Como repetimos no Papo passado, aquele chavão lançado aqui na Coluna: “Rondonópolis precisa de um grande administrador, à sua altura, e quem contrata ele é você eleitor”, e é isto mesmo, a responsabilidade é do eleitor rondonopolitano. Vamos bater sempre nesta tecla até o pleito eleitoral.

Um orçamento de 2,25 bilhões de reais não pode ser administrado por uma equipe amadora, muito menos ter um CEO que não sabe comandar essa equipe. Não podemos viver batendo palmas para inaugurações de praças pelos bairros. Rondonópolis precisa se industrializar, atrair grandes empresários para gerarem empregos, e assim oferecer melhores condições para a faixa trabalhadora da sua população.

INFELIZMENTE,

pelos grupos formados nas redes sociais, principalmente em Whatsapp, as conversas giram em torno de cabos eleitorais, cada um defendendo o nome de momento do pré-candidato do seu grupo político, mas parecem mesmos preocupados com uma “boquinha” na próxima administração.

Geralmente essas conversas partem, ainda, para as ideologias de Esquerda e Direita, de Lula e Bolsonaro… Dificilmente se desenvolve uma discussão em relação às necessidades de Rondonópolis para propiciar condições melhores para essa sua faixa de população que vive pelos bairros, onde uma grande parte dela é atraída apenas pelos oferecimentos de terrenos em loteamentos lançados sem nenhuma infraestrutura, que possam oferecer condições básicas de vida ao ser humano.

Senhores e Senhoras, precisamos é de política pública voltada para capacitar o cidadão rondonopolitano para que ele possa conquistar condições para a sua própria sobrevivência digna.

É uma pena tanta gente gastar seu precioso tempo em polêmicas sem nenhum sentido, apenas para defender um nome do seu interesse político, e nas maiorias das vezes descambam para ofensas pessoais, porque um apoia o Lula e o outro apoia o Bolsonaro.

2- OUTRO ASPECTO QUE

o Papo Político vem apresentando ultimamente é que também de pouco influencia agora essa discussão municipalista entre os eleitores. Os nomes que serão apresentados pelos principais grupos políticos para disputarem a Prefeitura, nem aqui nos diretórios municipais serão definidos.

Os candidatos a prefeito sairão dos interesses dos lideres estaduais, com vistas às eleições de 2026, para os cargos de governador e de senador da República…o resto será apenas para preencher tabelas. E ainda passa pelas composições para a disputa da Prefeitura da Capital, Cuiabá.

JÁ FALAMOS AQUI,

existe uma negociação entre o PL e o UB com vistas às eleições de 26, para o atual senador Wellington Fagundes (PL) disputar o governo do Estado e o atual governador Mauro Mendes (UB) disputa o Senado.

O deputado estadual Claudio Ferreira se filiou ao PL, e não ao UB (como estava planejado) simplesmente para atender o que anunciava o presidente Regional do PL, o Ananias Filho, que em todos os seus discursos pregava que o seu partido seria Protagonista nas eleições de prefeito.

E até à filiação do Cláudio o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro não tinha nenhum nome com musculatura para liderar a corrida ao Paço Municipal.

O nome apresentado na época era o do radialista Agnello Coberlino, que diretamente de Cuiabá apresentava um programa radiofônico, na FM 105, de grande audiência por sinal, mas longe de projetar o seu nome para disputar uma eleição para uma Prefeitura do porte de Rondonópolis. E deu no que deu, o Cláudio virou o pré-candidato do PL e o Coberlino encerrou o seu programa por aqui, permanecendo na TV em Cuiabá.

O JOGO POLÍTICO,

Senhoras e Senhores, é bruto. Não adianta para amadores quererem apitar as regras. Na edição desta sexta-feira, 8, o A TRIBUNA publicou a reportagem sobre a empresária Marchiane Fritzen, que assumiu a presidência do Diretório municipal do UB. Simplesmente ela foi oficializada pelo governador Mauro Mendes para substituir o Israel Borges.

Houve uma eleição aberta entre seus filiados para eleger a chapa, que tem o advogado Renato Marcelino Dolce como vice-presidente? Na real, tudo foi decidido nos bastidores. Antes, o UB de Rondonópolis não via com bons olhos a filiação anunciada do Cláudio, pelo grupo do governador, e era para ele assumir o Diretório. Depois ficou acertado que o Cláudio se filiaria ao PL.

AGORA SE ABRE

uma brecha para voltar a discutir as eleições para 2026. O PL estará com o UB ou será o MDB que comporá com o partido do governador Mauro Mendes? Mas tudo ainda depende das composições para a Prefeitura de Cuiabá, onde as forças serão concentradas em torno do nome do Fábio Garcia, que é o indicado por Mauro Mendes como candidato a prefeito.

E nesse novo jogo de xadrez, o Republicanos do vice-governador viria a reboque. Otaviano Pivetta seria o candidato a governador em 2026, com a deputada Janaína Riva (MDB) para vice, e o grupo apoiaria o deputado estadual Thiago Silva (MDB) agora, nas eleições para prefeito de Rondonópolis.

O ainda pré-candidato a prefeito, Adilton Sachetti (Republicanos), e todo esse grupo, em peso iria para o apoio a Thiago Silva. O ex-prefeito Adilton não sairia mais candidato a prefeito, ficando para 26 disputar uma vaga para voltar à Câmara Federal.

A PEÇA IMPORTANTE

desse tabuleiro de xadrez é o senador Wellington Fagundes. Se ele persistir na vontade de disputar o governo em 26, poderá tomar a vaga do Pivetta, porque ele ainda tem a oferecer 4 anos de mandato no Senado da Republica, caindo no colo do seu suplente Mauro Carvalho (UB), que é braço direito do governador Mauro Mendes, tanto no governo como na iniciativa privada.

E seria então a possibilidade da dupla MM, Mendes e Carvalho, ir para Brasília. Neste caso, o candidato a prefeito de Rondonópolis de todo esse grupo seria o Cláudio Ferreira (PL).

Mas se Wellington aceitar continuar como senador, então a sua nora, deputada estadual Janaína Riva (MDB) iria fazer a composição na chapa do Pivetta, como vice-governadora. E ai mudaria tudo em Rondonópolis, Mauro Mendes com o seu grupo iria para o apoio ao candidato a prefeito Thiago Silva (MDB). O Sachetti, então, ficaria para 2026.

O TEMA É BOM,

e longo. Vamos deixar para os dois próximos Papos, os últimos deste ano de 2023.

 

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