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José do Pátio e Carlos Fávaro: “O prefeito e o ministro de Lula podem formar um grupo para disputar a Prefeitura, e o candidato fica entre Aylon, Paulo José ou Teti…”

1- SENHORAS E SENHORES,

vamos iniciar o nosso Papo hoje lembrando a famosa frase do lendário político mineiro Magalhães Pinto: “Política é como a nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”. Mas também tem aquela outra de que “Com amigos assim, ninguém precisa de inimigos” – atribuída a outro desconfiado minerim, o deputado federal Júlio Delgado.

Dito isto, a Coluna afirma que nada está definido no processo de pré-candidaturas a prefeito de Rondonópolis, pois temos muito chão ainda pela frente, ou água para passar sob a ponte do Rio Vermelho, até as convenções partidárias para eleições marcadas para outubro do próximo ano. Nem mesmo o Paulo José Correia (PSB), que desde o início deste ano foi lançado pelo seu correligionário e prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, como o seu candidato, e que imediatamente deu início a sua pré-campanha, o levando a todos os atos públicos da cidade, tem o seu nome garantido.

Muito menos ainda está definida a tão propagada pré-candidatura única da Direita; ou melhor, será mesmo que vai se conseguir a tal união das diversas alas tidas como direitistas da cidade? Parada indigesta para qualquer líder político local conseguir esse feito.

O Papo já comentou lá atrás, filme de ficção científica com o título MISSÃO IMPOSSÍVEL, para quem conhece bem esse mundo político e agitado rondonopolitano. Aqui o céu nunca foi de Brigadeiro, é nuvem carregada o tempo todo, e com ventos fortes, um dia do leste para oeste, e em outro de norte para o sul. A nuvem não fica num lugar, mesmo!

TUDO O QUE O PAPO

comentou na semana passada acabou aflorando nas movimentações políticas da semana e, realmente, a tendência é para uma reviravolta nesse quadro de pré-candidaturas já colocado. Outra confirmação é que o racha realmente está começando, e agora poderá ser pelos dois lados.

O vice-prefeito Aylon Arruda (PSD) foi o primeiro a demonstrar contrariedade contra o projeto desenhado entre o senador Wellington Fagundes (PL) com o governador Mauro Mendes (UB), visando já as eleições de 2026, quando o Wellington irá disputar a sucessão de Mauro Mendes, que por sua vez irá disputar a eleição para o Senado da República.

E essa forte dobradinha terá longos dois anos para fazer política por todos os cantos de Mato Grosso, principalmente alcançando o real objetivo de eleger no próximo ano os prefeitos das principais cidades do Estado.

E ai foi precipitada a ação de divulgar logo o convite do governador Mauro Mendes ao deputado estadual Cláudio Ferreira (PTB), de uma filiação ao UB para ser o candidato a prefeito do grupo. E Cláudio Ferreira com direito de ser o novo mandatário do UB em Rondonópolis, assumindo o diretório hoje dirigido pela empresária Marchiane Fritzen.

Esta estratégia provocou estragos locais tanto no UB como no PL (o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já anunciou a sua simpatia pela candidatura do bolsonarista deputado Cláudio), e também tumultuou o projeto de definir um candidato de consenso da Direita para ganhar o poder municipal contra o candidato de Zé do Pátio.

ASSIM, O MOVIMENTO QUE

até então era liderado pelo deputado estadual Nininho, a partir do seu PSD que tem um dos candidatáveis na pessoa do Aylon Arruda, deu uma esfriada.

O próprio PSD foi despertado da manobra entre Wellington e Mauro Mendes, visando 2026. Acontece que o ministro da Agricultura, senador Carlos Fávaro também pretende a sucessão de Mauro Mendes, e ai disputar a Prefeitura de Rondonópolis também é fundamental no seu projeto.

Com isto, o Aylon Arruda foi autorizado a peitar esta tendencia de candidatura única da Direita pró Cláudio Ferreira, e a se reaproximar do prefeito Zé do Pátio, com quem andava meio estremecido, inclusive fazendo críticas à sua forma de administrar o município. Nesta semana, o que se observou foi o Aylon elogiando mais a administração municipal do que criticando alguns pontos.

E assim, hoje gera dúvida até na manutenção da candidatura de Paulo José, enfraquecido pelos comentários de que o seu nome ainda não conseguiu empolgar o eleitorado do prefeito Zé do Pátio. Com isto, ganha muito folego uma composição entre PSD e PSB, ou seja entre Carlos Fávaro e José Carlos do Pátio, apoiando o Aylon Arruda para prefeito.

E PARA EMBOLAR MAIS AINDA

esse quadro, é anunciado que o presidente Luis Inácio Lula da Silva quer o PT como protagonista nas principais cidades do Brasil, com fortes candidatos às prefeituras.

E ai nasce em Rondonópolis a candidatura do empresário do agronegócio, Carlos Augustin, o popular Teti, recentemente filiado ao partido, tendo a sua ficha abonada pela presidente nacional da sigla, a deputada federal Gleisi Hoffmann.

E assim, olhando para o céu hoje, temos uma nuvem bem carregada, bem escura, com trovões e relâmpagos anunciando tempestades e até mesmo furacões, com as pré-candidaturas de Cláudio Ferreira e Adilton Sachet pela ala mais da Direita; pela ala mais à esquerda, o Paulo José não é mais candidato absoluto do Zé do Pátio, pois o Carlos Fávaro quer o Aylon Arruda com o apoio do prefeito rondonopolitano, e mais ainda, com a bênção do presidente Lula.

Resta agora saber se o Teti, ciceroneado pelo presidente da Câmara Municipal, vereador petista Júnior Mendonça, vai entrar no meio deles dois, passando o grupo a contar com as três opções.

2- E AI AINDA TEMOS

que incluir a pré-candidatura do deputado estadual Tiago Silva (MDB), tida hoje como a que lidera as primeiras pesquisas na cidade. O MDB tem história em Rondonópolis, é forte, mas anda meio órfão com a ausência do velho cacique Carlos Bezerra, que não conseguiu a reeleição para a Câmara Federal.

O partido precisa urgentemente de uma reoxigenada por aqui. Não se sabe como seria um grupo de apoio à uma promissora candidatura de Tiago Silva. Ele mesmo não pára, trabalha muito por todos os cantos da cidade, mas parece que ficará sozinho, ou melhor, seria o candidato do Centro (com tendências de esquerda e direita), contra o grupo do Cláudio (ou Adilton) da Direita, e o grupo do Aylon (ou o Paulo José, ou o Teti) da Esquerda.

ESTE É O CENÁRIO

para quem tiver a curiosidade de olhar para a nuvem carregada no céu rondonopolitano hoje; mas amanhã, ao olhar de novo, poderá ser outro. No entanto, os nomes dos pré-candidatos, na opinião da Coluna – frisando, OPINIÃO, tá colega Agnelo – não mudarão muito.

Ainda existem outros nomes que de maneira muito tímida são colocados com pretensões ao processo sucessório na Prefeitura, mas não passam de verdadeiros “balões de ensaio”, talvez até para sentir a repercussão do nome para uma mais provável candidatura à Câmara Municipal, que por sinal também será muito concorrida.

Uma chapa forte de candidatos a vereador, em muito ajudará a candidatura para prefeito. E por isso mesmo, o projeto do vereador Rony Magnani, de reduzir as atuais 21 cadeiras para 15, nem em sonho passará no Legislativo.

É só avaliar que esse mesmo projeto ele insinuou no ano passado, e não teve o apoio necessário para apresentar, e não será logo agora, em véspera do ano das eleições, quando todos os atuais vereadores deverão disputar a reeleição, que eles vão querer dificultar a disputa das 21 vagas, ao reduzir para 15. Esquece!!!

 

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