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Wellington Fagundes e Mauro Mendes: “Um projeto deles dois para 2026 pode passar pela indicação de Cláudio Ferreira como o pré-candidato à Prefeitura de Rondonópolis…”

1- SENHORAS E SENHORES,

comentamos no Papo da semana passada a situação partidária do deputado estadual Cláudio Ferreira, atualmente no PTB, mas que não permanecerá nessa sigla e só espera a abertura da janela partidária para trocar de partido, pelo qual disputará a Prefeitura de Rondonópolis em outubro do próximo ano.

E comentamos a necessidade de uma rápida definição partidária, pois o tempo urge. E eis que no final desta semana a notícia que surpreendeu o mundo político rondonopolitano é que Cláudio Ferreira irá para o partido do governador Mauro Mendes, o União Brasil (UB), inclusive assumindo a direção do diretório municipal.

O UB em Rondonópolis é presidido pela Marchiane Fritzen, que inclusive já foi comunicada desta nova situação através do Mauro Carvalho, que além de ser Chefe da Casa Civil do Governo de MT, também é suplente do senador Wellington Fagundes (PL).

O interessante nesse quadro é que a ala política da Marchiane não convive bem com a ala política do Cláudio, e isto desde o pleito municipal de 2020, quando ela foi candidata a vice-prefeita, na chapa do Luizão, enquanto o Cláudio foi candidato a prefeito.

MAS, LEMBRANDO AQUELE

tradicional ditado de que “a política é como a nuvem: você olha, ela está num lugar; você volta a olhar, ela já está em outro lugar”, assim mesmo esse quadro acima será facilmente resolvido.

A Marchiane não irá criar nenhum obstáculo para o deputado Cláudio assumir o UB em Rondonópolis, montar um novo diretório e encaminhar o processo da sua candidatura a prefeito em 2024, com o apoio do governador Mauro Mendes.

E na opinião da Coluna, esse projeto está muito bem alinhado e tem tudo para oxigenar a pré-candidatura do Cláudio Ferreira.

E ESSA IDA DO

deputado Claudio para o União Brasil é apenas uma peça no tabuleiro político do Estado de Mato Grosso, não visando apenas a sucessão municipal de Rondonópolis, mas também já projetando um quadro para a disputa das eleições gerais em 2026, quando o governador Mauro Mendes, em seu segundo mandato, será candidato a senador da República, e vai apoiar para a sua sucessão o senador Wellington Fagundes, que finalmente terá a grande oportunidade de realizar o seu sonho de ser o governador do Estado.

O senador Wellington Fagundes, que é o presidente do Diretório Regional do PL, foi reeleito no ano passado para um mandato de 8 anos e nos acertos de campanha deu a sua primeira suplência para justamente o Mauro Carvalho, fiel escudeiro de Mauro Mendes desde a Prefeitura de Cuiabá, além do envolvimento do governador na campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não se reelegeu.

E o cenário agora passa a ser esse, entrosamento perfeito entre Wellington e Mauro Mendes para comandarem a política mato-grossense. E tudo já passa pelas eleições municipais do próximo ano, principalmente nos principais colégios eleitorais do Estado, com as duas siglas se estruturando ao máximo em todos os municípios e elegendo o maior número possível de prefeitos, além das Câmaras municipais.

AQUI EM RONDONÓPOLIS, POR EXEMPLO,

o Partido Liberal de Wellington hoje tem dificuldade de apresentar um pré-candidato em condições de concorrer com os nomes já apresentados à opinião pública para disputarem a sucessão de José Carlos do Pátio, mas agora nesse novo desenho político, para ganhar a Prefeitura e já pensando nas eleições de 2026, não terá nenhuma dificuldade em apoiar o candidato do grupo do governador, que será o Cláudio Ferreira, pelo UB.

E assim ocorrerá em outros municípios pelo Estado, com o candidato a prefeito sendo do PL, apoiado pelo UB de Mauro Mendes.

Sem dúvida que esse projeto construído entre o senador Wellington Fagundes e o governador Mauro Mendes, a partir das eleições municipais, tem tudo para também sair vitorioso em 2026.

VEJAM BEM

Senhoras e Senhores, o Mauro Mendes pode fazer um grande segundo governo no Estado, inclusive deve ficar na história como o maior realizador da malha de rodovias, principalmente por ter assumido agora a Concessão da duplicação da BR-163 até Sinop, no norte do Estado, e cujo primeiro trecho da obra restante, de 450 quilômetros, será lançado neste sábado, 1, no Posto do Gil, em Diamantino até Nova Mutum. Está previsto um orçamento total de R$ 7,5 bilhões para essa obra de duplicação, o que muito refletirá na economia de Mato Grosso.

E neste embalo, Mauro Mendes tem tudo para se eleger senador da República. De quebra, ele poderá ainda garantir a ida para Brasília do fiel escudeiro Mauro de Carvalho, não para continuar sendo seu secretário, como vem acontecendo desde a sua gestão como prefeito da Capital – e como vem ocorrendo em seus dois mandatos no Estado -, mas sim também como Senador da República, pois Carvalho assumiria definitivamente o restante de mandato de 4 anos do senador Wellington Fagundes, que neste projeto se elegeria governador de Mato Grosso.

INCLUSIVE,

como foi noticiado recentemente pelo A TRIBUNA, o Maurinho, como é tratado pelos amigos o Secretário da Casa Civil, já vai ter o gosto de assumir brevemente o posto de senador, pois o titular Wellington Fagundes vai tirar uma licença para tratamento de saúde e deixar o cargo com o seu hoje suplente.

Este projeto, muito bem engendrado por duas grandes lideranças políticas do Estado, tem tudo para deixar os adversários preocupados, tanto a nível municipal como no estadual.

Em termos da sucessão de Mauro Mendes, um outro nome que vem sendo comentado é do atual ministro da Agricultura, também senador, o Carlos Fávaro (PSD), que disputaria o governo com o apoio do presidente Lula, mas que não terá vida fácil, tendo que concorrer contra o Wellington apoiado por Mauro Mendes, e com toda a máquina estadual atuando pelos municípios mato-grossenses. Dai a importância das próximas eleições, a de prefeitos, já no ano que vem, com esses acordos como o que vem sendo anunciado em Rondonópolis.

PARECE QUE

“o cavalo está passando selado”, como se diz na gíria política para as grandes oportunidades eleitorais, tanto para o senador Wellington Fagundes, que disputaria o governo do Estado com grandes possibilidades de vitória; para o Mauro Mendes se eleger senador e, consequentemente, garantir 4 anos de Senado para o amigo Mauro Carvalho; e ainda, aqui por Rondonópolis, já no próximo ano, o deputado estadual de primeiro mandato, Claudio Ferreira, o Paisagista, ser forte concorrente ao pleito municipal, pelo União Brasil, apoiado pelos ainda governador e senador.

Sem dúvida, esta composição vai provocar uma correria tremenda na política rondonopolitana, tanto pelos lados do Zé do Pátio, que acha que elegerá para sua sucessão o Paulo José (PSB), como pelos seus opositores, onde despontam outros fortes candidatos como o deputado Thiago Silva (MDB), Adilton Sachetti (Republicanos), além do vice-prefeito Aylon Arruda, que é do mesmo partido do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, o PSD.

O Aylon, inclusive, contestou a opinião da Coluna, da edição passada, de que o seu partido não estaria muito confiante na sua candidatura a prefeito, e que poderia ser o primeiro a se afastar para uma união de forças no sentindo de ficar um candidato único contra o Paulo José. Ele afirmou que continua firme na pré-candidatura, podendo muito bem ser ele esse candidato único da Direita.

E FICAMOS POR AQUI HOJE.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Esqueceu que na corrida de governador de 26, tem o atual vice-governador Otaviano Pivetta, que pode vir a ser candidato a Governador ou a Senador.

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