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, 19 maio 2024
 
 

Papo Político

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Carlos Bezerra: “O cacique emedebista afirma que pretende encerrar a carreira política em grande estilo, entrando na disputa para uma vaga no Senado, medindo forças com nomes da política já colocados para essa disputa…”

1 – SENHORES E SENHORAS,

ninguém perdeu nada por ficar quieto. Na última greve dos caminhoneiros, o pré-candidato a presidência do Brasil Jair Bolsonaro tentou mostrar uma postura mais estadista, mais consciente da capacidade influenciadora de várias opiniões e, com isso, apresentar maturidade emocional para talvez conduzir o país. Nesta nova linha pediu o fim da greve dos caminhoneiros. Com a atitude, muitos dos seus fãs se revoltaram, inclusive com posicionamento público. Mudou o discurso da água para o vinho na tentativa de ampliar seu possível eleitorado, mas acabou dando com os burros na água. Para muitos analistas políticos, um político que se estrutura uma carreira pelo extremismo, gera nas pessoas ódio, paixão ou indiferença. Sendo assim, no menor sinal de recuo deste discurso acaba não tendo capacidade para refazer o conceito daqueles que já se apaixonaram pelas falas extremistas. No entanto, nesta gama de fanáticos do pré-candidato, chamados de bolsonarianos, poucos ainda avaliaram bem esta mudança de discurso, como sendo uma demonstração de maturidade política para o cargo pleiteado e sinal de evolução estadista. Mas aqui vale ressaltar que atualmente Bolsonaro, defendendo ou não o movimento dos caminhoneiros, em junho de 2016, como deputado federal apresentou projeto na Câmara para estabelecer, no Código Penal, pena de prisão de um a três anos para quem impedir o trânsito de veículos e pedestres, sem autorização prévia de autoridades.

OUTRO QUE ENTROU

nesta linha de criticar ou defender o movimento dos caminhoneiros, foi o prefeito Zé Carlos do Pátio (SD), que também quis tirar proveito político da situação. Quando ele percebeu que tudo poderia ser resolvido a partir do momento que o presidente Michel Temer (MDB) decretou o uso das forças armadas para desobstruir as rodovias, começou a dizer que ele é que iria convocar as tropas do Exército, a Polícia Militar e que falaria com o comando Regional do Oeste e ainda com o alto comando em Brasília, para que a a ordem fosse estabelecida na cidade. Pena que Pátio não tem tempo para acompanhar o noticiário, pois tal promessa do governo federal que estava pegando para si, já estava sendo vista pela população nos veículos de comunicação. O prefeito esqueceu de que não estamos mais na era do gelo e o mundo está globalizado e agora acelerado com os adventos das redes sociais. Ninguém compra mais discursos deste nível. Pátio com sua atitude deu mais foi um tiro no pé. Perdeu por ficar quieto em seu gabinete. Além de tudo ele é apenas prefeito de Rondonópolis, sem esse poder todo de convocar tropas do Exército e outras.

2 – COMO COMENTAMOS

nas últimas edições da Coluna, o dia de 30 de maio era esperado pela classe política com o anúncio do ex-prefeito Mauro Mendes (Dem) sobre seu posicionamento de disputar ou não as eleições para governo do Estado. A data chegou e Mauro continua quietinho como toucinho no saco. Mas o presidente estadual do Dem, deputado federal Fábio Garcia, revelou ao Colunista que Mauro ainda não se posicionou porque ainda passará por um crivo de avaliação do partido. Ele informou que os democratas pediram uma pesquisa para avaliar o quadro político em Mato Grosso e somente com a pesquisa em mãos é que o destino político de Mauro nestas eleições será definido. Ao que tudo indica, logo teremos um desfecho político e saberemos uma previa sobre quem realmente será ou não candidato nestas eleições, pois já estamos próximos das convenções para a escolha dos candidatos a presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senadores e respectivos suplentes, deputados federais, deputados estaduais, ou distritais, que deverão ocorrer entre os dias 20 de julho e 5 de agosto.

3 – NO MÊS

de fevereiro, a ex-deputada federal Teté Bezerra (MDB) confidenciou à Coluna de que a ideia do seu esposo Carlos Bezerra se afastar da vida pública poderia ser discutida. Confirmando o que havíamos publicado, na semana passada os correligionários do MDB estiveram tentando demovê-lo da ideia de ser candidato em 2018. Argumentam que o presidente estadual do MDB já foi hospitalizado duas vezes neste ano com problemas respiratórios e gástricos, se licenciou do mandato para fazer tratamento e precisa cuidar mais da saúde. No entanto, sabemos que uma saída de Bezerra de cena pode favorecer os candidatos proporcionais que não serão obrigados a carregar o peso do político que acumula o desgaste de pelo menos 40 anos de vida pública. Será mesmo que estão assim tão preocupados com a saúde de Bezerra? Em resposta a investida destes correligionários, Carlos Bezerra disse que está avaliando é a possibilidade de disputar o Senado nas eleições de outubro. Ele afirma que pretende encerrar a carreira política em grande estilo e quer medir forças com nomes como Jayme Campos (DEM), Carlos Fávaro (PSD), Selma Arruda (PSL) e Maria Lúcia Cavalli Neder (PCdoB) que já assumiram pré-candidaturas ao Senado. Sendo assim, o futuro a Deus pertence.

4 – AS DISCUSSÕES

políticas no Partido Solidariedade tem pegado fogo em Rondonópolis. Um verdadeiro pé de guerra entre os nomes em potenciais para lançar candidaturas de deputado estadual nas eleições de outubro. Como já temos dito, o presidente municipal do SD, Valdir Correa, desde o ano passado vem anunciando sua pré-candidatura. Agora o comentário geral é que um grupo ligado ao prefeito e familiares estariam sabotando Correa, pois uma ala menor prefere ter como candidato a estadual o pastor Erlan Pereira, que agora está sendo acusado de usar a estrutura da prefeitura para proveito eleitoral. Mas esta é uma questão que deve ser vista pela Justiça Eleitoral.

Como já falamos, o presidente estadual do partido que é o prefeito Zé Carlos do Pátio, orientou para que um dos quatro vereadores da bancada do Solidariedade – Batista da Coder, Juary Miranda, Vilmar Pimentel e Orestes Miráglia -, ficasse com a segunda vaga para a disputa. Hoje, nenhum dos vereadores declara apoio nem a Correa e nem ao pastor. Porém, até agora o grupo não se definiu se um dos vereadores será candidato. A única definição foi que Pátio teria descartado a possibilidade do pastor Erlan Pereira ficar com a vaga. Pátio teria dito que essa vaga terá que ser de um dos vereadores e que o pastor deveria trabalhar mais para conquistar uma candidatura em outra ocasião.

Na avaliação da Coluna, pelo andar da carroagem Valdir Correia poderá ser candidato único na região pelo SD. Talvez esta seria uma decisão mais sensata do que um racha do partido e do eleitorado.

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