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, 26 maio 2024
 
 

Papo Político

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Percival Muniz: “Num mesmo pacote, na chapa de Pedro Taques, lançou Wellington Fagundes para senador e sua esposa Ana Carla para vice-governadora...”
Percival Muniz: “Num mesmo pacote, na chapa de Pedro Taques, lançou Wellington Fagundes para senador e sua esposa Ana Carla para vice-governadora…”

1 – CAROS LEITORES,
no Congresso Municipal e Estadual de PPS que ocorreu em Rondonópolis, o prefeito e presidente estadual da sigla, Percival Muniz, não deixou por menos e escancarou as suas posições políticas para 2014, que incluem políticos rondonopolitanos em cargos majoritários, mas é carregada de uma pouco de utopia. Falando para o senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Pedro Taques (PDT) e para o deputado federal e pré-candidato ao Senado, Wellington Fagundes (PR), Percival jogou suas peças do xadrez na mesa. Disse que apoia Pedro Taques ao Governo do Estado e que defende uma coligação com o PR, com Wellington Fagundes candidato ao Senado, como uma forma de afastar o “perigo” de uma candidatura do senador Blairo Maggi ao Palácio Paiaguás contra Taques. Foi mais fundo, e defendeu o nome de uma candidata a vice-governadora de Rondonópolis – leia-se Ana Carla Muniz, sua esposa – ao lado de Taques. Para Percival, essa seria uma maneira de criar uma grande frente prol Rondonópolis nas eleições de 2014.
Pedro Taques em sua fala não deixou por menos, e convidou a todos (incluindo o PR de Fagundes) a caminhar ao seu lado na caminhada que ele vem traçando para o Estado, afinal, não tem nada a perder, tem a ganhar com uma suposta aliança com o PR, o que afastaria a possibilidade de candidatura de Maggi, seu maior adversário, assim como deixou explícito Percival. Porém Fagundes foi mais ponderado e lembrou que o PR é uma grande sigla, não descartou, é claro, a possibilidade de uma aliança, já que o favorece, mas também não foi com tanta sede ao pote, pois o PR tem Blairo para tirar da cartola.
O ENCONTRO FOI
interessante, mas Fagundes deixou transparecer que Blairo Maggi poderá vir a ser candidato, mesmo que no último momento. Aí as coisas mudam de figura e uma aliança com o PDT de Taques seria totalmente prematura. Sem fechar as portas para negociações e manter o diálogo aberto, Fagundes deixou claro que ainda não é a hora de firmar compromissos. O que ficou claro é o apoio de Percival à uma candidatura de Fagundes ao Senado e o seu interesse de costurar um acordo entre os partidos apoiadores de Taques com o PR para 2014. Já o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), que havia confirmado presença no evento do PPS não apareceu. Mandou o secretário municipal de Governo de Cuiabá em seu lugar. Parece que não estava tão interessado em debater as articulações em torno de Pedro Taques naquele momento. A maioria diz que Mendes poderá apoiar Maggi, caso este venha a ser candidato.
E o senador Pedro Taques insiste em dizer para a imprensa que primeiro é necessário discutir um projeto para Mato Grosso e depois falar em nomes, mas quando questionado por esta Coluna sobre o fato do presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, dizer que a candidatura de Taques é “irreversível” apenas sorriu e disse “pois é”. É mesmo, pois é, Taques é o projeto para o Mato Grosso, segundo o seu grupo político.

2 – JÁ NA CÂMARA MUNICIPAL
os vereadores resolveram se revoltar em função de uma série de denúncias na área de habitação e convocaram o secretário municipal de Habitação de Urbanismo, Ildo Rodrigues, para prestar esclarecimentos na Câmara Municipal esta semana. Contudo, vale lembrar que esta mesma Casa de Leis, com alguns mesmos vereadores que hoje se revoltam, não abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em 2012, quando inúmeras denúncias na área de habitação surgiram, nem mesmo convocaram o secretário da época para dar explicações. Pelo que foi dito pela própria Habitação esta semana, muitos problemas apresentados se fizeram ainda na gestão anterior. É justíssimo que se apure o que está ocorrendo, mas que esta apuração está vindo tarde demais, isto está. Mas é fundamental que o poder Legislativo exerça de forma mais eficaz o seu dever de fiscalização, o que era praticamente inexistente até pouco tempo. Paixões políticas e politicagens não podem sobrepor o dever de fiscalização dos vereadores, como já aconteceu no passado.

3 – E PERCIVAL MUNIZ NÃO PERDEU TEMPO
em demonstrar suas habilidades de articulação durante o Congresso Municipal e Estadual do PPS e fez questão de elencar todos os partidos que o apoiam na Câmara Municipal, agradecendo um a um, além de dizer que sabe que está devendo secretarias para algumas siglas como, por exemplo, o recém-criado Pros. Deixou claro, se referindo a Taques, que ninguém governa bem sem ter o apoio do legislativo e disse que se tem que estar aberto a fazer acordos no pós-eleição, mesmo com as siglas que foram adversárias no pleito. É a política do me dá isso, que te dou aquilo, imperando novamente, como esta Coluna adiantou na semana passada. A troca de apoio por cargos é clara e explícita e já faz parte do dia a dia político, infelizmente.
Enquanto isso, a gestão municipal continua com pessoas que comandam duas secretarias, o que atrapalha o desenvolvimento de políticas públicas com mais rapidez e eficiência, além de sobrecarregar secretários.

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  1. muito real a colocação do papo, a lambança continua que suruba está pra conte ser, os politico perderam a vergonha mesmo, pra quer partido. juntos e misturados.

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