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Erai maggi - 05-10-131-SENHORAS E SENHORES,
em uma semana em que se fecha a janela eleitoral para que aqueles que querem mudar de partido e serem candidatos a cargos eletivos em 2014, a movimentação das siglas e dos políticos é intensa. Quem mais surpreendeu na semana que passou foi o superprodutor rural Eraí Maggi, que deixou o PDT e se filiou ao PP (conhecido em Mato Grosso como o partido do mensaleiro condenado Pedro Henry), assumindo a presidência estadual do partido. A decisão foi tomada em Brasília (DF), após reunião com o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI) e contou com a presença de Blairo Maggi (PR), primo de Eraí, que deverá disputar o Palácio Paiaguás pelo PP, com todo o apoio do primo senador, mesmo este estando no PR. O apoio, por enquanto, parece ser somente do senador Maggi, sem ter o envolvimento do PR. Se Eraí se definiu, quem ainda não tomou um posicionamento e deverá aguardar o tempo máximo que a lei lhe permite para se filiar a um partido para concorrer ao pleito de 2014  – abril de 2014 – é o juiz federal Julier Sebastião da Silva, apontado como um dos candidatos ao Governo do Estado. Apesar de ser assediado por várias siglas, a tendência é que o juiz vá mesmo para o PT, partido em que já militou no passado, caso decida concorrer mesmo para o cargo de governador.NO

2- JÁ POR AQUI, NO PUXADINHO DO EXECUTIVO,
existe uma nova configuração de bancadas, formada após a janela eleitoral e formação de novos partidos. O PPS teve sua bancada reduzida de quatro para três vereadores, com a saída de Denilson Sodré, Dico, para o novo partido Pros, e o PRB perdeu seu único representante, o vereador Marcelo Marques, que também aderiu ao Pros. No entanto, as mudanças partidárias não alteraram em nada a configuração de apoio à base governista de Percival Muniz (PPS), que continua com apoio absoluto no Puxadinho. Tanto que é de se admirar o poder de articulação que o prefeito possui, trazendo todos os vereadores para o seu lado, em muitos casos sem trocas que envolvem cargos em altos escalões da Prefeitura. Percival é um político, que podemos dizer, de primeira linha, e que ainda aguardamos se tornar também um administrador de primeira linha, com o poder de destravar a máquina pública, que tem deixado Rondonópolis ainda atrasada em muitos aspectos. Há de se ponderar que o prefeito assumiu uma prefeitura com orçamento pífio e cheia de problemas, mas o que o povo espera é começar a ver o trabalho nas ruas com mudanças profundas em uma cidade que não vai parar de se desenvolver, mas que precisa, mais do que nunca, de organização.

AINDA NO PUXADINHO,
dois vereadores saíram de licença médica: Roni Magnani (PP), que irá fazer uma cirurgia que ainda não se sabe do que, porque nem mesmo a Câmara Municipal sabe. E Elton Mazetti (PSC), que também irá fazer uma cirurgia, mas preferiu não dizer qual para não se expor. Para o presidente da Câmara Municipal, vereador Ibrahim Zaher (PSD), até o momento tudo está sendo feito como manda o regimento interno da Casa de Leis, que por sinal não conta com um corpo técnico para a averiguação de atestados médicos. Se houver problemas, conforme Zaher, cabe ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público do Estado (MPE) aponta-los. Quanto às licenças médicas dos dois vereadores, até o 15º dias o salário é pago pela Câmara, sem verba de gabinete, depois disso deve ser solicitado via INSS. As licenças são de 120 dias para os dois parlamentares. Até o momento tudo certo somente o atestado de Mazetti, que não contém a doença que motivou o afastamento, e o de Magnani que ainda não foi entregue.

3- JÁ EM RELAÇÃO AO GOVERNO DO ESTADO,
parece que estamos vivendo no Estado do autoritarismo. A greve dos professores é um exemplo de como um governador não deve agir. Silval Barbosa (PMDB) escolheu a forma mais bruta e ineficiente de lidar com os professores da rede pública estadual: em vez de negociações, escolheu a Justiça e depois a radicalização, prometendo cortes de pontos, processos administrativos e demissões. Em vez de resolver, piorou a situação. Agora, além de ordens de serviço fantasmas, Silval também ameaça servidores. Que vergonha!!! Como esta Coluna já adiantou no domingo que passou, o governador precisa mesmo repensar sobre a responsabilidade de ser um homem público. E, para completar teve o escândalo das cadeiras da Arena Pantanal, que custavam cada uma mais de R$ 400. Por bem de todos, o Ministério Público mandou cancelar a compra e o governo acatou, senão… Depois vieram ainda os kits de cama, mesa e banho que iriam custar mais de R$ 9 milhões, que seriam adquiridos pela primeira dama Roseli Barbosa e seriam distribuídos pela Ação Social. Outra vez o MPE mandou cancelar a compra e o governo acatou novamente. Enquanto isso, para os professores nega-se o diálogo, corta-se pontos e ameaça-se com demissões!!! Eita nosso Mato Grosso!!

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