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Dra. Jaqueline Cherulli: “O resultado da sua campanha pelo Voto Consciente será hoje de inteira responsabilidade do eleitor…”

1- EIS SENHORAS E SENHORES
que é chegado o momento de definirmos o prefeito que vai comandar Rondonópolis pelos próximos quatro anos e os 21 vereadores que serão eleitos para o Poder Legislativo, que deve passar a ter uma nova dinâmica a partir de 2013.
Percival, o líder nas pesquisas, como Ananias ou Juca Lemos, o que for eleito prefeito terá que ter jogo de cintura para trabalhar com 21 vereadores ao invés dos 12 atuais. As votações, principalmente nas propostas mais complexas, serão mais acirradas e discutidas no debate.
E falando justamente dessa questão de vereadores, a Coluna se arrisca a prevê como será a nova Câmara, sem citar nomes, até mesmo para não influenciar o eleitor e sim com base nos partidos que deverão ter vereadores.
Na análise inicial, o PMDB tem todas as chances de ficar com a maior bancada da Câmara. A Coluna acredita que devido a densidade eleitoral da chapa que conta também com um candidato do PRP, o partido tem plenas condições de eleger seis vereadores. Pelo que a Coluna tem visto há pelo menos dez candidatos do partido com votação para se eleger. Vale destacar que muito dessa chapa forte do PMDB deve-se às articulações feitas pelo ex-prefeito Zé do Pátio e seu principal assessor, Celson de Carvalho. Os dois identificaram lideranças e começaram a fazer os pré-acordos para a disputa. Numa prova clara e cabal que Pátio estava afiado para entrar na disputa deste ano. Pois se o ex-prefeito não estivesse “afim de jogo” com toda a certeza não perderia o tempo dele articulando para a formação de uma chapa forte de vereadores.
A SECRETÁRIA DE TURISMO,
Teté Bezerra, que no começo da campanha conversou com a Coluna sobre a chapa de vereadores do partido, se mostrava mais otimista, com a previsão de oito parlamentares eleitos pelo partido. A Coluna acredita que é uma expectativa um pouco exagerada, pois devido ao acirramento da disputa entre os candidatos a vereadores de todas as legendas, para conquistar oito vagas sem ter candidato próprio a prefeito é algo muito complexo.
Nas eleições passadas com Pátio candidato, os votos de legenda do partido chegaram perto de quatro mil, algo que com toda a certeza não vai se repetir nesta campanha.
É preciso levar em consideração que grande parte dos votos de legenda, em casos de candidato a prefeito, ocorre em razão da pressa do eleitor mais afoito em votar. Como o primeiro voto é para vereador, ele acaba chegando na urna e apertando o número do prefeito e sem querer confirma, dando assim o voto para a legenda. Somente depois percebe que votou para vereador, mas depois da famosa campainha da urna tocada, o voto já está sacramentado.
O único problema dessa chapa do PMDB é o famoso e conhecido “fogo amigo”. A Coluna identificou nessa campanha muitas discussões ásperas envolvendo peemedebistas que reclamavam principalmente da invasão da base por colegas de partido.
POR OUTRO LADO,
a chapa composta pelo PPS, PSB e PDT deve fazer frente ao grupo do PMDB e pelas contas da Coluna deve eleger seis vereadores.     Aliás, essa coligação nas proporcionais foi pensada por Percival Muniz justamente com o intuito de fazer frente ao PMDB na disputa eleitoral deste ano. Percival sabia que precisava montar um time forte para enfrentar a chapa arquitetada por Pátio. Essa coligação leva uma ligeira vantagem em razão de ter também o candidato próprio, no caso o Percival.
Nessa chapa também houve internamente muitas discussões e provocações entre alguns candidatos, como ocorreu com o grupo do PMDB.
QUANTO A CHAPA
formada pelo PV, PSD e DEM, com toda a certeza vai eleger vereadores, e a Coluna arrisca em dizer que esse grupo fará a principio dois parlamentares e brigaria por uma terceira cadeira nas sobras de votos.
O GRUPO FORMADO
pelo PSC e PSDB também, a principio, elege um parlamentar e deve brigar nas sobras pela segunda vaga.
É bom destacar que a Coluna considera o PSC uma surpresa em termos de organização partidária e compromisso com o grupo que está apoiando, mas resta saber se isso será traduzido em votos.
A CHAPA FORMADA
pelo PP é onde há maior equilíbrio entre os candidatos. O partido que nas eleições passadas elegeu apenas um vereador e nestas eleições desponta para pelo menos dobrar ou triplicar o número de eleitos. O PP é o único partido que não se coligou nas proporcionais apostando justamente nos nomes que foram escolhidos para compor a chapa. A Coluna arrisca a dizer que serão entre dois a três vereadores eleitos pelo grupo.
A COLIGAÇÃO FORMADA
pelo PSL, PR e PTB é outro que elege entre dois a três parlamentares. O grupo, assim como a coligação PPS, PDT e PSB, leva a vantagem de ter candidato próprio na disputa, no caso o prefeito Ananias.
O PSL fez toda uma arquitetura comandada por Valdemir Castilho, para que a sigla passasse a ter no mínimo um vereador eleito, e para isso escolheu justamente essa chapa entre as que compõem o arco de alianças de Ananias Filho. Vale considerar que nas eleições do ano passado, quando foram eleitos 12 vereadores, se o número de parlamentares fosse de 21, a sigla teria conseguido eleger ao menos um parlamentar.
A TRADICIONAL “FRENTINHA”
formada pelo PC do B, PTC, PMN, PRTB, PRB e PPL vai trabalhar para garantir ao menos uma cadeira no Legislativo e caso surpreenda pode até nas sobras ficar com a segunda cadeira.
JÁ O PARTIDO DOS TRABALHADORES,
que nestas eleições se coligou com o PT do B, aposta também que volta ao Legislativo. O partido esteve fora da Câmara nesta atual legislatura. Os dirigentes da sigla crêem que fazem até três vereadores, e foi esse o grande objetivo ao lançar candidato próprio à Prefeitura, no caso o Juca Lemos. A Coluna aposta que o PT deve fazer dois, caso os candidatos do partido consigam realmente surpreender no dia da votação. O grande problema do PT nestas eleições foi a falta de estrutura para os candidatos a vereador do partido, e quem sentiu na pele foram os candidatos que não se prepararam para a realidade que foi a campanha do partido.

2- NESTE PAPO FINAL DAS ELEIÇÕES
é preciso destacar as mudanças nesta campanha, principalmente no aspecto dos projetos “Dignidade Eleitoral” desenvolvido pelo promotor de Justiça Ari Madeira Costa e o “Voto Consciente”, realizado pela juíza Jaqueline Cherulli.
O Dignidade Eleitoral foi sucesso em termos visuais, pois pela primeira vez a cidade passa por um período eleitoral sem os chamados cavaletes nas ruas, sem foguetes e sem o tormento das carretas.
Por outro lado, o outro foco que é a compra de votos, ainda é uma incógnita, até mesmo pelo fato que o eleitor ainda cobra vantagens de candidatos e muitas vezes crê que está fazendo algo normal, que não vai refletir em seu futuro, o que é um grande engano.
Em um passado não muito distante, a Coluna presenciou um diálogo entre um ex-vereador e um eleitor na frente do edifício Mikerinos, onde funcionou a Câmara por alguns anos. Naquele local o eleitor cobrava do vereador uma ação com relação ao esgoto que corria a céu aberto na rua onde morava e estava incomodando a comunidade. O então vereador respondeu ao eleitor: “O que você me pediu durante as eleições eu lhe dei, que foi telhas e tijolos, agora essas questões você deve procurar outro vereador, que isso eu não resolvo”.
Esse diálogo é uma prova que o voto “vendido” tem e muitas conseqüências.
No entanto, é preciso destacar que tanto o promotor e a juíza foram às comunidades e orientaram a população sobre essa questão e a Coluna acredita que uma boa parcela das pessoas que ouviram a Justiça Eleitoral entendeu a mensagem e, talvez, se esse processo for algo contínuo até 2016, a compra de votos em Rondonópolis pode virar algo tão raro como um cavalete de um candidato em um canteiro de rua da nossa cidade.
NO MAIS, POR HOJE,
uma Boa Sorte aos candidatos e bom voto para os nossos eleitores, é isso que a Coluna deseja, e até o próximo domingo com uma análise dos prefeito e 21 vereadores eleitos.

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