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Papo Político

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no1- INDUBITAVELMENTE
que esta será uma campanha eleitoral marcada apenas por escândalos e acusações. Nada surpreendente, quando os candidatos preferem aos ataques às propostas, mas muito mais vergonhoso e cansativo para o eleitorado que espera aos menos um debate frutuoso, que apresente o verdadeiro plano de governo de ambos os postulante à presidência da República. Pois, essa semana até importantes emissoras de televisão do país explicitou o apoio ao seu candidato, sendo que presenciamos uma verdadeira batalha entre mídias defendendo seu líder “eleitoral”, ferindo a tão debilitada democracia do país.
A narrativa dos fatos que deveria ser acompanhada com a imparcialidade e credibilidade, foi realizada através da preferência eleitoral que os dois principais canais de televisão do Brasil possuem nesse segundo turno do pleito eleitoral para eleger o novo Presidente da República.
O FATO OCORRIDO
na quarta-feira, 20, durante uma caminhada que realizou no bairro Campo Grande no Rio de Janeiro, pelo presidenciável, o ex-governador José Serra (PSDB), gerou uma divergência de opiniões, onde o que parece que nenhum dos dois candidatos à presidência levou vantagem. Além da participação inadequada das duas emissoras na defesa dos fatos.
Durante a caminhada, militantes do PT e do PSDB foram responsáveis por uma grande confusão que gerou socos, chutes, empurrões e o lançamento de objetos. O ato eleitoral foi planejado pelos tucanos, mas alguns filiados da sigla da adversária, a ex-ministra Dilma Rousseff, também estavam presentes. De acordo com os filiados ao PSDB, quem iniciou a briga registrada por vários cinegrafistas e veiculada por várias emissoras de TV, foram os petistas, os quais atribuíam a culpa do inicio da confusão aos tucanos.
É de analisar que nada tão democrático do que permitir a participação de apoiadores dos adversários a um ato eleitoral, mas, desde que ao fazer parte da mesma realização, seja de forma respeitável e saudável,evitando quaisquer baixarias. E se caso, a intenção dos que são vinculados ao adversário, é apenas provocar, deve se esperar que a reação dos provocados não seja tão amistosa. Ou seja, não importa quem iniciou a confusão, foi tão vergonhosa, quanto está sendo esta campanha.
Desta briga entre tucanos e petistas durante a caminhada de Serra, foi registrado o presidenciável sendo atingindo por uma bolinha aparentando ser de papel. O SBT, que até o momento do ocorrido tem tentado mostrar ser imparcial em relação às eleições desse ano, mas, no entanto, acabou escorregando ao apresentar as imagens da passeata.
De acordo com a emissora, e com os registros de imagem, Serra foi atingindo por uma bolinha de papel, aparentou não se incomodar, e continuou andando fazendo o V de vitória. Vinte minutos depois, o ex-governador tucano recebe um telefonema e leva a mão à cabeça do lado esquerdo. E segue até a um veículo ainda com a mão na cabeça. Segundo a emissora, Serra fez uma interpretação com o intuito de usar o ocorrido como factóide, a favor de sua campanha eleitoral, pois depois de ter recebido um telefonema, ele supostamente foi orientado a simular um mal estar devido ao ataque da bolinha.
A Tv Globo, através do Jornal Nacional apresentou novas imagens à população, dessa vez mostrando que José Serra foi atingindo duas vezes, sendo que a segunda vez foi por um objeto aparentando ser um rolo de fita adesiva. Segundo a emissora, quinze minutos depois de Serra ser atingindo por uma bolinha de papel, ele foi atacado por um objeto mais pesado, parecendo ser um rolo de fita adesiva, no lado esquerdo da cabeça. De acordo  com a Globo e as imagens exibidas, o tucano leva a mão na cabeça várias vezes, recebe um telefonema e depois vai até um veiculo ainda com a mão na cabeça. Ele passou por dois hospitais e fez exames de tomografia.
A ATITUDE
dos militantes em lançar objetos é um ato de agressão inadmissível, quando o tipo e peso, e até mesmo a suposta simulação de José Serra, justifica o ato. Independente dos partidos, a atitude dos militantes é primitiva e ainda contraria os preceitos e as defesas dos dois candidatos à Presidência, que deveriam insistir em uma campanha limpa e saudável, pois sendo pretendentes à liderança do país, devem ter em mente que precisam adotar um perfil e uma postura exemplares.
Se houve a interpretação de José Serra para favorecer a sua campanha eleitoral, foi muito mais indigno e de baixo nível, principalmente, quando o objetivo é passar por vitima. Aliás, em relação ao lançamento dos objetos contra Serra e ele ter passado por dois hospitais, e a emissora Globo defender que o presidenciável tucano sentiu tontura após ser atingindo por um objeto aparentando ser um rolo de fita adesiva, um dos médicos que atendeu José Serra disse que ele sofreu uma lesão no lado direito da cabeça,ou seja, no local que recebeu a bola de papel.
As contradições dos fatos impedem qualquer possibilidade de favorecimento a um dos candidatos, sendo que o pior prejuízo foi a democracia, quando o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) resolveu manifestar sua opinião sobre fato, debochando do tucano. O presidente petista é um líder, e conhece a sua grande influencia junto a população, e jamais, defendendo os critérios do sistema democrático, deveria expor seu pensamento, independente do seu apoio eleitoral. Era o mínimo de respeito à sociedade.

2- FALTANDO APENAS
uma semana para o dia da votação à presidência, a candidata Dilma Rousseff (PT), depois do anúncio que a ex-candidata ao mesmo cardo, a ex-ministra do meio ambiente, Marina Silva (PV), de não apoiar nenhum dos dois candidatos nesse segundo turno, o seu comitê imprimiu um milhão de panfletos usando o nome de Marina para tentar conquistar eleitores que votaram nela no primeiro turno da corrida presidencial.
O material foi impresso em cor verde e distribuído ontem em ato da campanha petista em Belo Horizonte, onde Marina venceu no dia 3 com 40% dos votos válidos.  Dilma discursou usando um adesivo verde com o número 13 do PT. O santinho petista destaca o nome da senadora na capa, em letras garrafais: “Eu votei na Marina. Agora…” – ao virar a página, o eleitor encontra um artigo do teólogo Leonardo Boff, que apoiou a verde e agora pede votos para Dilma.

3- O DEPUTADO FEDERAL
Wellington Fagundes (PR) que foi eleito para o sexto mandato, e já iniciou o seu trabalho para 2011, destacou a fidelidade partidária e o financiamento público de campanha através de um reforma política viabilizada em seu novo mandato. “Hoje, por exemplo, você contrata tantos quantos cabos eleitorais você quiser à véspera da eleição. Isso é a compra do voto dissimulada e legalizada?.” apontou.
O parlamentar também falou sobre a nova composição política da Câmara dos Deputados, que saiu das urnas com cerca de 45% de renovação. Ele advertiu que enquanto o STF não decidir a validade do Ficha Limpa muita coisa pode mudar. E até o PT que atualmente é o partido com maior número de deputados eleitos, 88 no total, pode ser superado pelo PMDB, com atuais 79. Mas assegurou que independente das mudanças, a candidata Dilma Rousseff, se eleita, terá mais governabilidade que José Serra. “A Dilma terá mais facilidade para conseguir maioria simples, fazer reforma, porque temos uma base de parlamentares eleitos muito maior. São 311, contra 136 da oposição”, ponderou.

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  1. Não seja bobo no dia 31, escolha o seu destino vote em desenvolvimento, ou em sem desenvolvimento, você é inteligente entenderá o que digo, Dilma é desenvolvimento para o Brasil e Serra é sem desenvolvimento para o Brasil, a escolha é sua, depois não adianta chorá.

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