32.3 C
Rondonópolis
, 12 maio 2024
 
 

Papo Político

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

no1-INEVITAVELMENTE
a campanha eleitoral do ex-governador José Serra (PSDB) será muito mais difícil do que para os outros candidatos a Presidente da República. Uma questão que desperta discussões entre o eleitorado e os tucanos, mas que, no entanto, existe. Pois para a postulante pelo PV, Marina Silva, a disputa será algo bastante previsível. Ela faz parte de um âmbito que começou a ser explorado na década de noventa, principalmente, quando a mídia despertou o interesse da sociedade, destacando as conseqüências irreversíveis do meio-ambiente. O assunto meio ambiente é recente e bastante discutido, no entanto, ainda faz parte de um espaço reduzido. Fazem partes desta área pessoas que se interessam de forma eminente e constante, que participam de debates para soluções e viabilizam meios para que este assunto seja tão rotineiro quanto aos outros em pauta. Marina Silva faz parte deste espaço e o que se tem visto é que suas principais discussões são em relação ao meio ambiente. Mariana Silva e sua equipe de trabalho para a realização da campanha eleitoral já garantiram que cursos profissionalizantes nesta área, curso de formação, até mesmo à empresas vinculadas a este meio, serão oferecidos subsídios. No entanto, metas que não atingem uma grande abrangência de eleitores.
Para Marina Silva, a campanha será algo simples, com o intuito de conseguir acumular o maio numero de votos, e não visando uma vitória. Assim como o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), que se candidatou algumas vezes até conseguir alcançar a Presidência da República. O trabalho da candidata pelo PV neste pleito é apenas expor suas idéias, propostas e projetos para a sociedade, cultura, econômica e, fundamentalmente, meio ambiente, sendo claro é um empenho que pode lhe render resultados em próximos pleitos.
PARA
o tucano José Serra, a campanha será algo muito mais difícil, pois, primordialmente, estará enfrentando uma adversária com imensas condições de vitória e ainda conta com o respaldo do popular Lula.
Se for considerar as regiões do Brasil para somar os votos para os candidatos, as vantagens para cada um se dividiriam, pois Rousseff conta com a região nordeste, norte e centro-oeste. Mas, o ex-governador José Serra, por enquanto, o que mostra as pesquisas, tem o apoio das regiões sudeste e sul, que contém as maiores metrópoles do país.
Porém Dilma Rousseff tem um ponto a favor, o Brasil que tem sua maioria católica, tem seus eleitores tendenciosos, enquanto que os evangélicos se dizem mais dispostos a optar por José Serra (PSDB). A disputa está tecnicamente empatada entre os católicos, que representam 62% do eleitorado. Eles dão 40% das intenções de voto ao tucano e 41% à petista.
Aa  dificuldades de José Serra não param por ai, sendo agora um problema relacionado à escolha do candidato a vice. Na mídia já está sendo exposto o histórico do deputado federal do Rio de Janeiro, Índio da Costa (DEM), que foi genro do banqueiro Salvatore Cacciola – dono do Banco Mark Cindam, que ganhou muito com informações privilegiadas nas privatizações do governo do PSDB, quando Fernando Henrique Cardoso era presidente da República. O acordo que levou Índio à candidatura, com certeza passou pelo aval de FHC e tem profunda identificação com os líderes tucanos.

2- UMA CAMPANHA FOI FEITA
e houve resultados. Alguns políticos resolveram interceder pelo ex-governador Blairo Maggi (PR) para impedir que um retrocesso, um empecilho sem fundamento e uma ação incoerente se viabilizasse, e assim não prejudique o processo natural do pleito deste ano. O que sabe é que algum tempo algumas figuras políticas tem conversado com o deputado estadual Percival Muniz (PPS) para desistir da candidatura ao Senado Federal e obter apoio em prol a uma outra campanha, podendo até ser a disputa pela Prefeitura Municipal de Rondonópolis em 2012. O parlamentar pepesista estaria analisando a melhor proposta para decidir de vez se será candidato este ano ou não. O que fica evidente é se este desejo de Percival ingressar em uma campanha este ano, era realmente verdadeiro ou não. Pois, se realmente a pretensão do deputado estadual é representar a sociedade mato-grossense no Estado, buscar os melhores projetos, as mais eficazes soluções e viabilizar  benfeitorias a este Estado, está tendo  uma candidatura muito flexível e submissa à melhor proposta. É claro que isso não deixa de ser uma vantagem para Maggi e até mesmo para o Estado, pois o espaço para postulações está abarrotado de políticos pretendentes a conquistar uma das duas vagas de Mato Grosso na Câmara Alta. Ontem, Percival Muniz, que é um dos responsáveis pelo Movimento Mato Grosso Muito Mais, afirmou, que está a caráter para disputar qualquer cargo nas eleições gerais de outubro e não esconde que ainda está indeciso entre ser candidato a senador da República ou à reeleição de deputado estadual. “Nossas prioridades são as candidaturas majoritárias do Mauro Mendes, do PSB, candidato a governador,  e do Pedro Taques, do PDT, candidato a senador. Minha prioridade é ajudar o movimento, mas tenho que pensar no PPS, na nossa meta nacional de eleger pelo menos um deputado federal e ampliar nossa base de deputados estaduais”. Na verdade a sua opção para a Câmara Federal é inexistente, quando está junto com o PSB, do deputado federal Valtenir Pereira, que irá tentar a reeleição. Ele já conhece o perfil deste político e sabe que se atravessar o caminho de Valtenir,  pode arranjar problemas desnecessários. É muito simples e sem nenhum risco de desacordos no desenvolvimento de uma campanha eleitoral, é só Muniz decidir pela sua reeleição, sendo até mesmo confortável para ele aguardar a chegada de 2012 para concorrer à prefeitura rondonopolitana.

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Inteligência artificial pode ser ferramenta de ensino, mostra estudo

Três em cada quatro professores concordam com o uso da tecnologia e inteligência artificial como ferramenta de ensino. Os docentes...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img