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Papo Político

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no1- A IDÉIA
inicial da política entre partidos é escolher um filiado da sigla ou de legendas coligadas, de acordo com os critérios do partido, e ainda com o perfil que a sociedade espera para ser candidato a um cargo. O partido e ou legendas coligadas estudam os melhores projetos a serem propostos juntamente com o candidato e depois trabalham a realização de uma campanha com grandes condições de vitória.
No entanto, alguns filiados usam do seu poder político conquistado por alguns anos de carreirismo, do poder financeiro e o poder de popularidade para tornar-se um grande líder no partido, o qual trabalhará em prol das suas vontades e pretensões. Evidentemente que isso é uma situação plenamente negativa para a sociedade, e se este líder for uma figura com a imagem completamente desgastada, logicamente será um prejuízo ao partido.
O governador Silval Barbosa (PMDB) vem tentando está o mais distante possível do deputado federal e eterno presidente regional do partido peemedebista, Carlos Bezerra, pois teme que sua campanha eleitoral rumo à reeleição seja prejudicada, devido aos próprios erros políticos de Bezerra.
Um dos prejuízos que o PMDB teve com a liderança inconveniente de Bezerra, foi um dos seus próprios filiados, candidato ao Governo do Estado no pleito deste ano, afastar-se do partido, para não ter atribuídas à sua campanha as falhas bezerristas.
E sabendo disso tem candidato adversário (o qual acreditava que estava em vantagens eleitorais, mas pesquisas o desmentiram) tentando vincular a figura de Barbosa com Bezerra. Trata-se do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), que está usando das mesmas estratégias do pleito municipal de 2008, quando o ex-prefeito Adilton Sachetti (PR) e o então deputado estadual Zé Carlos do Pátio (PMDB) buscavam o comando do município de Rondonópolis, e os rumores eram que Bezerra estaria nos bastidores, ao lado de Pátio no gabinete, administrando Rondonópolis, caso ele fosse o vencedor. Porém, ao decorrer do tempo, foi se conhecendo a campanha de Pátio, que assim como Silval, obteve pouca participação bezerrista.
E as coisas mudaram depois de mais de um ano de administração peemedebista em Rondonópolis, sendo que foi anunciado ontem um investimento de R$ 2,2 milhões de emendas do deputado federal Carlos Bezerra, que serão investidos em obras de asfalto, mais R$ 2 milhões de autoria da deputada Thelma de Oliveira (PSDB) em melhorias na infraestrutura do turismo.

WILSON SANTOS
não irá conseguir nada com esta astúcia eleitoral já usada, pois para a população não existe mais vinculo entre Bezerra e Silval Barbosa, ao qual falta apenas o título de republicano. Pois, infelizmente a idéia política inicial dos partidos está desaparecendo e não será surpresa nenhuma aparecer a proposta de candidaturas sem partidos, os quais estão sendo abandonados como se não tivessem valorosas considerações, o que é conseqüente da permissão de individuais lideranças e da falta de respeito com os princípios e posições das siglas e até mesmo de filiados. Prova disso são os rachas nessas legendas e as constantes migrações de uma sigla para a outra, que foram até diminuídas devido a fidelidade partidária, mas não extintas.
O PARTIDO
da República tem que dar realmente um lugar no pleito eleitoral deste ano, mesmo como sendo coordenador de campanha, ao diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, depois de ter usado o nome do republicano para desviar os olhos políticos de outros partidos das verdadeiras pretensões da sigla. Seria desastroso para a legenda não atribuir nenhuma participação efetiva para Pagot, o qual mesmo tão quieto e parecendo não ter condições nenhuma de fazer a diferença politicamente, ele conseguiu dividir o PR no ano passado defendendo o nome de Silval para a disputa ao Governo e foi ferrenho em suas declarações.
E foi o governador Silval Barbosa que, a partir de pedidos de outros lideres da sigla, inclusive o candidato ao Senado Blairo Maggi, convidou Pagot a ter uma participação mais efetiva na campanha, o qual segundo ele tem um grande poder de organização e mobilização.

2- MESMO
com uma grande aprovação pela população mato-grossense e com bons resultados nas consultas dos nomes ao Senado, o ex-governador Blairo Maggi (PR), não se acomodou e nem está cantando vitória antes do tempo, ele está percorrendo os municípios para ouvir e falar com a população.
E ele conversando com alguns analistas políticos, chegou a conclusão de que sua grande aprovação é oriunda da sua gestão no governo do Estado de Mato Grosso e não de sua candidatura ao Senado, o que é evidente, pois a sociedade mato-grossense conhece Maggi apenas como empresário e governador, e com a intenção de colocá-lo no Senado, assim como mostram as pesquisas, logicamente, está esperando que o republicano atue com o mesmo sucesso, assim como fez nos seus dois mandatos executivos. É claro que são duas formas de atuações distintas, mas se Maggi está se propondo a trabalhar no Senado por Mato Grosso, é porque sabe que tem condições para isso.

3- E O PROJETO
Ficha Limpa apesar de está tornando uma novela, parece que irá ter uma final feliz para a população, pois finalmente uma mudança benéfica e significante irá acontecer na política deste país, quando o Senado começou a recolher assinaturas para votar em regime de urgência o projeto Ficha Limpa, que barra a candidatura de políticos condenados por colegiados da Justiça.
E os rumores são de que o PT está agilizando para que o projeto seja votado logo, devido ser oriundo da sociedade,  e o Partido dos Trabalhadores está em plena campanha presidencial, alem de pretender está bem diante aos olhos da população brasileira, e quer “derrubar” alguns candidatos da oposição aos diversos cargos deste pleito com o impedimento de certas candidaturas. “Avalio que o governo do presidente Lula é sensível aos interesses da sociedade. Por isso, vamos defender a urgência para o Ficha Limpa”, disse o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), encarregado pela liderança do PT de conseguir assinaturas para dar prioridade à votação do projeto. Para o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o Ficha Limpa “é uma aspiração nacional, uma necessidade que amadureceu na consciência do País”. Sarney afirmou que vai trabalhar para que a proposta seja votada rapidamente.

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