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Votação da PL das Fake News é adiado por apelo de senadores

O relatório com 78 páginas do parecer e 42 artigos da nova lei foi disponibilizado pouco depois das 16h

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Para o senador Espiridião Amin, o Senado sairia “apequenado” e “amesquinhado” se o texto fosse aprovado da forma que havia sido apresentado – (Foto: Agencia Senado)

 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, remarcou a votação do chamado Projeto de Lei (PL) das Fake News para a próxima terça-feira (30). Será o item único da sessão, que terá início às 16h.

O projeto institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, que pretende criar mecanismos para garantir mais transparência nas redes sociais.

Previsto para ser votado na sessão de ontem (25), sua votação foi adiada para a próxima semana após Alcolumbre ouvir o pedido de vários senadores nesse sentido.

POUCO TEMPO PARA CONHECIMENTO DO RELATÓRIO

O projeto estava marcado para ser votado ontem (25) e o relatório de Ângelo Coronel (PSD-BA) foi disponibilizado pouco depois das 16h. Mas as 78 páginas do parecer e os 42 artigos da nova lei eram muitos para pouco tempo entre a leitura e a votação da matéria.

Vários requerimentos de adiamento de votação foram apresentados à Mesa do Senado. Alcolumbre rejeitou todos, mostrando sua intenção de votar o PL ainda ontem.

Em vez de acatar os requerimentos, ele decidiu abrir mais espaço para debates antes da votação. Nesse momento, Alcolumbre ainda se mostrava decidido a votar o PL na sessão.

PLENÁRIO DIVIDIDO

Quando os senadores começaram a falar, ficou claro que o plenário estava dividido. Líderes como Major Olímpio (PSL-SP), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eduardo Braga (MDB-AM) usaram o tempo para continuar defendendo o adiamento da votação.

Já Simone Tebet (MDB-MS), Humberto Costa (PT-PE) e Weverton Rocha (PDT-MA) entendiam que o tema já estava maduro para apreciação do plenário, uma vez que as discussões a respeito do projeto já ocorriam desde o início do mês. No total, vinte senadores falaram.

Espiridião Amin (PP-SC) foi muito crítico ao trecho do projeto que cria o Conselho de Transparência e Responsabilidade da Internet, ao qual chamou de “departamentos de censura travestidos”. Para ele, o Senado sairia “apequenado” e “amesquinhado” se o texto fosse aprovado da forma que havia sido apresentado.

Já Simone Tebet disse que a votação do projeto, mesmo sem ser o texto ideal, seria melhor do que “a escuridão das fake news”. Para ela, a questão é urgente e afirmou que pessoas correm risco de vida pela disseminação de informações falsas a respeito do vírus.

Ainda que houvesse senadores dispostos a votar o texto ontem, foram muitas as falas contrárias de senadores da base do governo, de partidos de centro e até mesmo da oposição. Isso acabou sensibilizando o presidente do Senado, que preferiu recuar da sua decisão inicial.

Contudo, a sessão já iniciará com a orientação das bancadas a respeito da votação do texto-base.

 

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