O vereador Milton Mutum (PSD) usou a tribuna da Câmara na sessão ordinária de ontem (28) para recordar os problemas do projeto da travessia urbana e alertou que as obras que estão sendo feitas são apenas paliativas. “Estão fazendo um remendo provisório”, disparou o vereador, que em 2012 foi o primeiro a denunciar as rachaduras contidas no asfalto recém-entregue da obra e que chegou a propor a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), que nunca saiu do papel.
Para o vereador, os mais de R$ 500 mil que custará o término da passagem subterrânea da Vila Mamed e a capa asfáltica de quatro centímetros no trecho de vai da Polícia Rodoviária Federal (PRF) até o Anel Viário, é mais um recurso “que ficará perdido”, pois a obra é problemática e precisa ter o projeto refeito. “A obra está defasada, o projeto está defasado, tudo o que for feito serão remendos de uma obra problemática”, afirmou Mutum.
O vereador também fez questão de ressaltar que a obra da travessia urbana é hoje a mais investigada de Rondonópolis, com inquérito no Ministério Público Federal (MPF) e investigações na Polícia Federal, no Tribunal de Contas da União (TCU) e na Controladoria Geral da União (CGU). “Até mesmo esta Casa está acompanhando as atuais obras com uma comissão”, reiterou Milton Mutum.
COMISSÃO DA CÂMARA
Já o presidente da comissão de fiscalização das novas obras da travessia urbana – passagem subterrânea da Vila Mamed e trecho da PRF ao Anel Viário -, vereador Jailton do Pesque e Pague (PDT), irá aguardar até a próxima semana um relatório da prefeitura com os valores das obras e o extrato da conta bancária do convênio, que hoje, conta, segundo a prefeitura, com R$ 12 milhões.
Minha cidade de Rondonópolis não merece tantas trapalhadas; o dó!