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Rondonópolis
 
 

Movimento faz análise da situação política do município

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Movimento Rondonópolis Muito Mais se reuniu para avaliar o atual momento político decorrente da cassação do prefeito

O Movimento Rondonópolis Muito Mais, integrado pelo PSB, PPS, PDT e PV reuniu-se na noite de segunda-feira (9), na Vila Aurora, para avaliar o atual momento político decorrente da cassação do prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB) e encaminhar a definição da chapa de vereadores da coligação. Com todos os partidos presentes, a reunião foi comandada pelo presidente do PSB e anfitrião Jamílio Adozino e mediada pelo advogado  Carlos Vanzeli, do PDT.
O consenso maior estabeleceu-se, por unanimidade das siglas presentes e, está relacionado à cassação do prefeito. O MRMM entende que o atraso da Justiça Eleitoral em decidir sobre a cassação colocou a cidade em dificuldades quanto à governabilidade. Se o prefeito for afastado, nesta altura do mandato, a cidade fica sem prefeito e, se o prefeito conseguir protelar a decisão da Justiça Eleitoral, não terá condições políticas de conduzir o final do mandato, já que seu afastamento do Paço estará suspenso sobre sua cabeça e, não terá segurança para conduzir a máquina pública. “Em qualquer uma das hipóteses quem perde é a cidade. Já suportamos uma administração equivocada e polêmica e, temos pela frente um final de mandato caótico e improdutivo. A justiça fez seu papel? Sem dúvida!, mas o fez a tempo? Não! É bom lembrar que justiça tardia é tão injusta     quanto a falta de justiça”, afirmou o suplente de senador José Antônio Medeiros.
Carlos Vanzeli, do PDT, foi mais longe. “A democracia foi relegada a segundo plano neste imbróglio envolvendo o prefeito. O mandato está no final e o Pátio inviabilizou-se politicamente com sua administração. Mas a decisão extemporânea da Justiça Eleitoral, não só patrola o processo democrático, mas coloca em risco a governabilidade da cidade. Quem vai arcar com o custo político desta decisão não será o Tribunal, mas o povo de Rondonópolis. Teremos um mandato tampão do presidente da Câmara e, se não houver nenhum retrocesso da Justiça, sete meses de uma gestão originada numa eleição indireta, onde votarão apenas doze vereadores. Muita gente enfrentou a ditadura militar, foi torturada, morta e exilada para termos hoje democracia e eleições diretas, sob responsabilidade do povo brasileiro e, neste momento temos que assistir doze políticos articulando uma eleição sem nossa participação, enquanto cidadãos. É um final de mandato patético para o PMDB e seu prefeito e, um lastimável equívoco da Justiça Eleitoral”, externou o pededista.
O colegiado do MRMM, que tem o próprio Vanzeli e o deputado Percival Muniz (PPS) como pré-candidatos a prefeito nas próximas eleições, definiu as bases do eventual governo do grupo.
Jamílio Adozino, presidente do PSB, disse que a população de Rondonópolis é altamente politizada e tem apenas um desejo: que jamais volte a ocorrer, na cidade, uma situação grosseira como esta. “A maior cidade do interior de Mato Grosso está sem comando. Isto é um vexame. O MRMM está construindo um planejamento político e gerencial para resgatar a cidade e recolocá-la nos trilhos do desenvolvimento econômico, social e político”, finalizou o dirigente socialista.

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